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Teses_Monologos-->MALFORMAÇÕES DO PÉ - INFORME TÉCNICO -- 26/10/2004 - 20:24 (Márcio Filgueiras de Amorim) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
INFORME TÉCNICO: MALFORMAÇÕES DO PÉ - Data: 19/08/2004
Curso de Fisioterapia do Unileste MG
5º período
Disciplina: Fundamentos de Pediatria
Professor e Orientador: Márcio Filgueiras de Amorim
Discente: Janaina Reis Mansur Fernandes

O pé torto eqüino-varo (PEV) pode ser congênito, teratológico ou postural. O pé torto congênito geralmente é um anormalidade isolada, enquanto a forma teratológica está associada a uma doença neuromuscular, como a espinha bífida, já o pé torto postural é um pé normal que se manteve em uma posição deformada in útero. Sua incidência é da ordem de 1 a 2 casos por cada 1000 recém- nascidos vivos. O pé apresenta-se em flexão plantar ao nível do tornozelo, com inversão e adução na articulação talocalcânea e nas articulações do metatarso.A deformidade nos casos mais graves apresenta imobilidade quase total dos pés, já nos casos mais benignos apresenta relativa mobilidade pois, a criança encontra dificuldade em realizar eversão e flexão dorsal ativas.Esta deformidade é freqüentemente bilateral, caso em que se revela mais acentuadas em um dos pés, mas pode também ser unilateral.
A sua etiologia é desconhecida, mas os fatores geralmente incriminados prendem-se ao desenvolvimento, ao ambiente e a causas genéticas.
Esta deformidade pode ser classificada em dois grupos: “vício de posição” que inicialmente não apresentam anomalias ósseas ou articulares; e casos que se acompanham de malformações ósseas, de posição defeituosa das articulações e de anomalias de tecidos moles. Nos casos graves o pé afetado pareça ser menor que o outro, o calcanhar costuma ser pequeno e subdesenvolvido, a panturrilha é fina e os músculos gastrocnêmios são pouco desenvolvidos, a pele apresenta-se rugosa na face interna e anormalmente esticada na face externa.No pé torto eqüino-varo devido a um vício de posição, o tamanho e a forma do pé são relativamente normais, mas ele é mantido na posição de varismo e eqüinismo.O mecanismo anátomopatológico responsável ainda não é conhecido, mas sem dúvida a contratura dos músculos gastrocnêmio, solear, tibial posterior, flexor longo do hálux, e flexor longo dos dedos parece contribuir para o eqüinismo, ao passo que a contratura dos músculos tibiais anterior e posterior, dos flexores longos do hálux e dos demais artelhos, e pequenos músculos da borda interna do pé contribuem para o varismo.
A maior parte dos casos de PEV postural é acessível a correção com tratamento conservador sem deixar complicações.Instalam-se as deformidades ósseas secundárias, a medida que a criança for crescendo, sempre que a deformidade deixar de ser tratada da maneira adequada, podendo acontecer que a criança caminhe sobre a borda externa do pé, com formação de calos dolorosos sob os ossos cubóide e cuneiforme.


Aceita-se que a PEV postural pode ser corrigida com mobilização e aplicação de ataduras de esparadrapo; que a deformidade de média gravidade exige mobilização e engessamento, enquanto a deformidade grave exige correção cirúrgica.Em se tratando de PEV estrutural, admiti-se que a sua redução será tanto mais difícil quanto mais precocemente a deformidade se tiver formado durante a vida intra-uterina, em virtude da extensão das alterações anatômicas.
O pé calcâneo-valgo, é uma deformidade congênita que consiste em flexão dorsal na articulação do tornozelo e em eversão ao nível da articulação subtalar.Essa deformidade é interpretada como sendo devida a um vício de postura, a não ser quando acompanhada de espinha bífida ou de alguma malformação dos ossos do pé.Nos casos de espinha bífida parece ser devido ao desequilíbrio entre os grupos musculares.
Não se conhece a etiologia.O prognóstico é bom na criança que não apresenta outras malformações: dentro de algumas semanas é possível obter mobilidade plena, graças aos movimentos passivos realizados pelos pais, bem como aos incentivos para o lactente colocar o pé ativamente em flexão plantar.Entretanto na criança que apresenta desequilíbrio muscular, a correção passiva, embora possa ser conseguida, dificilmente será mantida; a ação da gravidade e os efeitos do posicionamento acarretam muitas vezes uma deformidade secundária que consiste em flexão plantar nas articulações do tarso, enquanto persiste a flexão dorsal ao nível do tornozelo.A fisioterapia do PCV tem por finalidade mobilizar o pé com alongamento dos elementos estruturais encurtados da face anterior, além de estimular os músculos da panturrilha e os músculos tibiais posteriores, responsáveis pela flexão plantar e inversão do pé. O engessamento em série é útil para preservar a correção obtida.A cirurgia pode estar indicada no lactente cuja deformidade é decorrente de um desequilíbrio muscular.


BIBLIOGRAFIA
BEHRMAN, Richard E. KLIGMAN, Robert M. Nelson Princípios de pediatria.
SHEPERD, Roberta B. Fisioterapia em pediatria. 3. ed. São Paulo: Santos, 2002.
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