São tão longe as estrelas.
São lágrimas nesse metamorfo tristonho.
São símbolos de vitórias
De tristezas, de paixão.
São frias e mudas.
Todas desalmadas
Nos olhando aqui embaixo.
Guias falsas de nossas almas.
Chamando-as como companhia.
Nos cala a olha-las na noite.
Brilham no escuro, invadem meus sonhos.
São cópulas douradas
Que os deuses não esconderam.
Uma maldição para alguns.
Cegos que não querem olhar.
Uma graça estimada a outros,
Que sempre querem ver,
E sempre que olham, começam a amar.
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