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Poesias-->CONFISSÃO -- 07/11/2001 - 06:47 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


A pátria,

o lar,

a família

a sociedade,

o homem ainda dando valor a tudo,

valor humano.

O transcendente está preso à matéria,

figura imprecisa,

tinta borrada,

mancha comovida,

falsa modéstia.

O crime de ser honesto diante do mal:

a vida um grande pecado.

O pobre e o rico confraternizam-se no caixão, na terra.

O verme de casaca prefere comer o corpo são do jovem.

E quem come o verme?

E o verme que o verme?!

Tudo fica.

Nada se perde.

A energia concentra-se no movimento,

que produz o homem

e o pensamento do homem

e a poesia do homem.



Pobre de mim,

pobre do mundo,

pobre existência.

Tudo vibra num só compulsar

e eu tenho sono:

quereria dormir para não mais acordar.

Por que dormir?

Para escapar ao sofrimento,

à vida,

à existência.

Como gostaria de não sofrer,

de ter a felicidade

desencaixotada de dentro de mim,

inerente ao meu ser

e ao ser que faz vibrar o mundo.

O intelecto repugna o pessimismo.

O homem precisa de Deus.

Ou ainda precisa?

Talvez logo venha a prescindir.

O ser jamais será igual a si mesmo dentro da eternidade material.

O nada talvez solucione tudo.

Não o meu problema,

que é exclusivo meu,

não da natureza.



Haverá alma que pulse comigo?

Como sou criança!

Como tenho necessidades!

Como preciso de alguma coisa!



06.12.57.





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