É noite.
Na distância, sibila o vento
e eu, parado diante de mim, a me espreitar.
Por que sempre e sempre haverá uma noite e o vento a sibilar?
Por que terei de estar diante de mim como um ladrão?
Nem sempre concordo comigo mesmo,
pois jamais poderei saber perder.
Adeus! É tarde. Logo voltarei.
28.04.58.
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