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Cartas-->Carta aos amigos daqui -- 30/07/2008 - 17:06 (José Ronald Cavalcante Soares) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Visitando os amigos, vindo de longe, trazendo na bagagem silêncios, reflexões, contemplações, filosofias.
Tenho estado ausente, eu sei, participando de outras confrarias onde escrevo sem compromissos, sem frações de tempo(assim como quem estaciona o carro perto de um parquímetro e coloca as moedas que medem o tempo de permanência, o que sempre implica em sanções pelos extravasamentos).
Mas, confesso, sinto saudades daqui. Gostaria de estar aqui com maior permanência, mas me impus este exílio voluntário para demonstrar um pouco um certo tipo de insurgência quanto ao sistema de ter que pagar para ser visto(tipo arte encomendada, etiquetada com preço certo, sem abatimento e com prazo de validade).
Digamos, estou com meu prazo de validade vencido há mais de um ano e, esporadicamente, recebo e-mails relembrando aquele fato. Porém não senti,ainda, nenhuma vontade de pagar para ser visto. Prefiro andar noutros páramos, escrever alhures, andar dizendo minha bobagens e irreflexões noutros sites menos exigentes quanto a pagamentos. Sei que isto me priva muito de consultar o que escrevem pessoas que tanto admiro, cujo valor exalto onde quer que ande, mas arquitetei no meu íntimo uma espécie de capricho, indisposição irremediável por causa do tal pagamento. Não é pelo valor, mas pela obrigação. Sempre fui meio indisciplinado, meio contra regras rígidas de feição militar. Sempre fui de fora dos quartéis, não que tenha algo contra, mas é que gosto de ser disciplinado com uma certa dose de indisciplina, se é que me faço entender. Ando pela risca, caminho ao rés da lei, até porque sou magistrado e fui treinado e doutrinado para assim agir, mas me rebelo contra as ditaduras, contra a "rigidez cadavérica da lei". Sei lá, devo estar muito chato nesta conversa sem eira nem beira. Matutando sobre "miolo de pote", tecendo considerações sobre o provável parentesco do gado zebu e do camelo ou sobre a não repetiçãoo do desenho das zebras. Cultura de almanaque, cultura auricular dos que costumam ler orelhas de livros. Costume dos que têm andado longe e trazem consigo, nas mãos aparentemente vazias, muito carinho e muitas saudades dos amigos daqui!.
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