Rosinha,
após aquele papo
pouco brando
aqui me quedei,
matutando...
Por que nos preocuparmos
com o futuro do espelho?
Talvez nos próximos anos,
com a curvatura da coluna
quebremos o tolo ao meio.
Por que nos ocuparmos
com o reles calendário,
se o renovar das letras
já é dorido exercício diário?
Que sejamos como a fênix,
que persiste em seu lema,
que ressurjamos das cinzas,
ou dos próprios poemas.
Quando eu descobrir o jeito
de saber do destino ancião
com o peito satisfeito,
ou não,
juro, logo a aviso!
Será a primeira a saber.
E até lá,vamos vivendo assim,
mudando de parecer,
driblando o prejuízo.
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