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Artigos-->Plágio -- 16/10/2003 - 12:42 ( Andre Luis Aquino) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Outro dia me deparei com uma acusação de plágio de um outro autor que se sentia ultrajado mas que em nenhum momento dirigiu sua ira diretamente a mim, descobri por acaso a indignação do até então para mim desconhecido num blog perdido nos mares da net.

Ele tinha um texto com o mesmo título do que o meu e com a mesma inspiração que a minha surgida de um texto de um outro autor, Paulo Mendes de Campos.

O resultado final não foi igual, mas haviam muitas coincidências a começar pelo ritmo e pela estrutura do texto, mas o resultado era bem diferente.

Mas mesmo assim o meu amigo queria porque queria dizer que foi plagiado e ainda disse que as pessoas o usavam como trampolim para o sucesso????? Pode uma coisa dessas???

Usei o texto como uma fonte de exercício lingüístico e de escrita e não citei a fonte porque não achava necessário já que não foi nada literal ,embora a idéia tenha sido aproveitada.

O autor falava de como o amor acaba e eu de como ele recomeça e se reencontra e usei um pouco da idéia só que invertida e o mesmo aconteceu com o meu amigo “trampolim”.

Brincadeiras à parte e de ironias eu jamais havia lido o texto do rapaz e nem de longe o plagiei.

Todos nós às vezes nos sentimos um pouco plagiados quando lemos em outros textos palavras que saíram de nossa boca ou ecoaram de nosso coração ou então enfeitaram nosso pensamento, mas tudo sempre tem um lado bom (exterminado com as depressivas leis de Murphy), se alguém copiou algo que você fez é porque era muito bom mesmo.

Para finalizar o assunto, vamos falar sobre um caso famoso de plágio jamais esclarecido:

A famosa e bela canção “Águas de Março” do maestro Tom Jobim seria um plágio de canções folclóricas surgidas antes da canção ter sido composta.

fonte de "inspiração" de Tom estaria num disco obscuro de 1956, selo Copacabana, número 11.056, chamado "Cinco Estrelas Apresentam Inara".

Musicista, compositora e pesquisadora, Inara recolheu do folclore "Água do Céu", que na faixa 5 do lado B do LP é interpretada pela hoje obscurecida Leny Eversong (1920-84).

Letra e melodia se assemelham às de "Águas de Março", nos versos religiosos que cantam "é chuva de Deus, é chuva abençoada/ é água divina, é alma lavada".

Segundo o pesquisador José Ramos Tinhorão, notório opositor da bossa nova desde sua eclosão, essa versão já era adaptação de um ponto de macumba recolhido em 1933 por J.B. de Carvalho, que diz "é pau, é pedra, é seixo miúdo/ roda baiana por cima de tudo".

A elite cultural brasileira colocou Jobim como um semi-deus e nunca questionou nada que ele produzisse embora existissem ainda casos como o “samba de um nota só’ que fosse notadamente um outro plágio de uma canção de Noel Rosa.

Eu concordo que Tom Jobim era mesmo um gênio, mas muitas vezes ele se apossou de idéias que já existiam e as melhorou de seu jeito, felizmente para ele e para nós essa formula sempre deu muito certo





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