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Artigos-->De um brasileiro anônimo que trabalha legalmente na Holanda -- 30/07/2001 - 14:17 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos














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Veja Pipidio, o mais importante é ajustar as velas.



Alci.



__Tim, apronte as nossas carapuças! Vamos ler e entender este e-mail que o Barbassa mandou. Depois, vamos



repassá-lo para a Tânia, mas sem terra. Vamos nos movimentar devagar. Nada de adesões às brutas.







"Subject: ENC: O que faz a diferença?



O que faz a diferença?



Texto recebido por um brasileiro que mora e trabalha (legalmente) na Holanda.





VALE A PENA LER: "A DIFERENÇA QUE FAZ DIFERENÇA"



Os desejos primários de todas pessoas são: ser feliz, progredir e ganhar mais dinheiro. Uma forma efetiva



de alcançar estes anseios é sendo ricos e prósperos. Assim como há pessoas pobres e pessoas ricas, há



países pobres e países ricos. A diferença entre os países pobres e os ricos não é a antiguidade do país.



Fica demonstrado pelos casos de países como India e Egito, que têm mais de mil anos de antiguidade e são



pobres. Ao contrário Austrália e Nova Zelândia, que há pouco mais de 150 anos eram quase desconhecidos,



hoje são, todavia, países desenvolvidos e ricos. A diferença entre países pobres e ricos também não está



nos recursos naturais de que dispõem, pois o Japão tem um território muito pequeno e 80% dele é



montanhoso, ruim para a agricultura e criação de gado, porém é a segunda potência econômica mundial: seu



território é como uma imensa fábrica flutuante que recebe matérias- primas de todo o mundo e os exporta



transformados, também à todo o mundo, acumulando sua riqueza.



Por outro lado, temos uma Suíça sem oceano, que tem uma das maiores frotas náuticas do mundo; não tem



cacau mas tem o melhor chocolate do mundo; em seus poucos quilômetros quadrados, cria ovelhas e cultiva o



solo quatro meses por ano, já que o resto é inverno, mas tem os produtos lácteos de melhor qualidade de



toda a Europa.



Igualmente, o Japão não tem recursos naturais, mas dá e exporta serviços, com qualidade muito dificilmente



superável; é um pais pequeno que passa uma imagem de segurança, ordem e trabalho, que o converteu na caixa



forte do Mundo.



Também, não é a inteligência das pessoas a tal diferença, como o demonstram estudantes de países pobres que



emigram aos países ricos e conseguem resultados excelentes em sua educação; outro exemplo são os executivos



de países ricos que visitam nossas fábricas e ao falar com eles nos damos conta de que não há diferença



intelectual.



Finalmente não podemos dizer que a raça faz a diferença, pois nos países centro-europeus ou nórdicos vemos



como os chamados ociosos da América Latina (nós!!) ou da África, demonstram ser a força produtiva desses



países.



O que é então que faz a diferença? A ATITUDE DAS PESSOAS FAZ A DIFERENCA. Ao estudar a conduta das pessoas



nos países ricos se descobre que a maior parte da população cumpre as seguintes regras, cuja ordem pode ser



discutida:



1) A moral como princípio básico



2) A ordem e a limpeza.



3) A integridade.



4) A pontualidade;



5) A responsabilidade;



6) O desejo de superação.



7) O respeito às leis e aos regulamentos.



8) O respeito pelo direito dos demais.



9) Seu amor ao trabalho.



10) Seu esforço pela economia e investimento.



Necessitamos de mais leis? Não seria suficiente cumprir e fazer cumprir estas 10 simples regras? Nos países



pobres, só uma mínima (quase nenhuma)parte da população segue estas regras em sua vida diária. Não somos



pobres porque ao nosso país faltem riquezas naturais, ou porque a natureza tenha sido cruel conosco,



simplesmente por Nossa Atitude.



Nos falta caráter para cumprir estas premissas básicas de funcionamento das sociedades. Se você não repassar



este e-mail, não vai morrer seu animal de estimação, nem você vai ser mandado embora do emprego, nem vai ter



má sorte por 7 anos, etc. Se amar seu País, faça circular esta carta para que a maior quantidade possível de



gente medite sobre isto.



Se esperarmos que o governo solucione nossos problemas, ficaremos toda a vida esperando. Quanto mais empenho



colocarmos em nossos atos e mudarmos nossa atitude, pode significar a entrada do nosso país na senda do



progresso e bem-estar.





O pessimista se queixa do vento, o otimista espera que ele mude, e o realista ajusta as velas.







Anônimo."



__ Viu, Tim! São só dez atitudezinhas...



__É, mas nos dois últimos milênios, a Igreja Católica anda por aqui, tentando mudar nossas atitudes frente a



Realidade, a suprema Realeza, representante de Deus, mas nem os padres souberam ensinar as sete súplicas do



Pai Nosso aos seus infiéis fiéis. A prova disso é a debandada para outras religiões ou, para quem pode, a via



terapêutica. Nem Buda resolveu o caso do Japão. Milenar de sucesso tem que levar uma bomba atômica no coco



para, depois, "mudar suas atitudes" com maciços investimentos estrangeiros. Uma bordoada na cuca e um sopro



depois...



__ Quanto tempo você acha que é preciso a um povo para mudar suas atitudes? A coisa acontece, assim, da noite



para o dia?



__ Depende da quantidade de esgoto e de lixo a tratar... No nosso "causo", pela marcha da carruagem, uns



trezentos anos...



___ E o que que lixo e esgoto têm com isso?



___Ah, meu velho, isso é uma história de vinte e cinco a trinta anos para ser ouvida e entendida...



___Falou, Tim!







(Com os cumprimentos do Tim, crente em Saneamento Básico, "Hiroshima, meu amor", Plano Marshall e os cambal.)







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