O ambiente Bidiónico, além de irreverente tem uma dose de anarquia que garante a qualidade de vida aos que trafegam nas ideias. A bebida divinificada ganha uma conotação real de medicamento para a dor amenizar. Anestesia e dá forças ao esmagado pelo moinho da dor, cantarolar e sorrir da mesmice de sempre. Tudo é cíclico e deve ser reciclado até a finalização do metabolismo dos fatos que tramitam na nossa cara em forma de sutil tapa da mestra Vida. Encantadora e divina que a ela nos faz dobrar e render-lhes atenção que a todos devem submeter-se, não para se tornar um pano esfarrapado a ser tripudiado, mas para ser ovacionado pela experiência. Todos somos livres discentes para ficarmos entorpecidos na dor ou para levantarmos com disposição. Não há o que temer, pois nos é permitido errar com consequências que lá na frente veremos quão felizes somos. Bater com a cara no muro é típico dos vitoriosos, mesmo que a cada pancada nasça uma gaia que vai nos orientar para onde jamais queremos voltar. Mas volte, quantas vezes for necessário até a elucidação dos cálculos geométricos das ilusões temporais. Por que tudo é engano. Nada é objeto e viver na loucura é ter a coragem de assumir-se e sumir dos padrões de normas ilusórias hipócritas a que muitos por medo, se ocultam.