A madrugada segue tranquila e tenta desenhar como será o dia. Ela insiste acordá-lo, mas ele sonha e conspira num verdadeiro dilema de ser e estar sem planos. Cuida do que é e acredita ser para que não ser permita contradições no vai e vem do viver. E silenciosa ela segue mapeando o viver do dia e da noite. A chuva carrega os sonhos numa corrente que ao asfalto não se percebe o acreditar. Surreal no balanço infinito sempre finito do fisiorgànico que brinca de ser sem ser. E o fio da claridade vai desnudando a essência que se submete à vida. Prepara o espírito à tudo que se apresenta no curso ansioso do porvir.