A crise económica estava a fechar os cofres para a festa bidionica. O vigário da paróquia bidionica, o polêmico padre Bidião descansava o queixo na palma da mão sem saber o que fazer para garantir os quitutes da festança após a homilia.
A macaca Luzia já confirmara que banana não iria faltar. A gaivota Lalá saracoteava afirmando que quitutes como grãos não faltariam à s penosas. A arara Elke, garantiu que sementes de girassol não faltariam. Entretanto, a onça só observava sem se interessar pois a ela só interessava abocanhar um pedaço de coxa e sobrecoxa. Mas evitava opinar por questão de foro íntimo. Timidez, quem sabe, ou receio de não ser convidada devido à sua peculiaridade quanto ao paladar. O padre Bidião cansou de tanto pensar e afirmou que deveria estar muito ocupado com o seu pronunciamento a ter que se preocupar com esses detalhes que são de competência da comunidade paroquiana. Foi então recolher-se para maquinar o que iria pronunciar na celebração.