Pensei que a vida fosse mãe da Terra. A vida... Essa mãe tão cruel que embala no seu colo apenas um regalo. A vida podia adotar mais. Quem sabe fazer uma creche com um espaço ao ar livre onde o necessário seria apenas fazer chover carinho e alegria. Temo. Me contento com o pouco que ela oferece e que a mim não me é de direito, nem de fato. Indago, pensativamente: será que poderia eu viver? Ela me abandona e me deixa ao relento. Morro de medo e frio. Lá dentro tudo é tão aconchegante... Será?