Livros 2 (*)
Obrigado, amiga. Muita gentileza informar-me que se encontra lendo o "Saldunes". (Ontem fui dormir mais cedo; antes, porém, verifiquei se havia mensagens.)
A respeito do título, de que me interroga quanto à razão de tê-lo usado, comento o seguinte:
Contam os historiadores que saldunes eram os soldados gauleses que mantinham pacto de fidelidade eterna. Atados por correntes, marchavam para a guerra. Acreditavam que, se morressem, estariam juntos na eternidade.
Em outras palavras e no mundo moderno: fidelidade eterna, amizade incondicional, sinceridade absoluta.
Na contracapa, há relato muito profundo do escritor e meu amigo Júlio Cezar dos Reis Almeida. Na verdade, engrandecem-me as sábias palavras.
A maioria dos escritos tem mais de 40 anos. Entretanto, são (como quase tudo o que faço!) fruto do coração; é claro que às vezes o cérebro tem de ser exigido, e por que não os dois conjuntamente?
Gosto de todo o livro. Representa fase tão linda e inesquecível da minha vida: semiadolescência, amores incompreendidos, desejos platônicos, conquistas alegres e alguma decepções.
Há versos que releio sempre: "Amo-a" (p. 22); "Lembrança" (p. 61); "Paradoxo" (p. 71); "Saldunes" (p. 87).
À medida que concluir outras leituras, diga-me, por favor, que farei relato semelhante.
Que Deus a abençoe e faça imensamente feliz!
Com a estima e o abraço do
Benedito
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(*) Brsília, DF, 03/01/2009.
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