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Infanto_Juvenil-->Às moças e os moços, o Um. Lei da Atração. -- 27/02/2008 - 07:04 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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texto


Sócrates





Estou feliz e agradecido por estar num grupo de estudos de Filosofia, sob a orientação da Professora Maria de Lourdes Cerqueira, e por testemunhar que ele ganha força, quinzenalmente, e, através dela, ruma cada participante para o seu máximo de distinções sobre mundo provisório, natureza transitória e ligações espirituais. É o que me ocorre louvar.
Da curtíssima biografia de Sócrates saliento que ele, "Como filósofo, procurou despertar seus compatriotas para a cognição da verdade e para a vida com honradez, através de eficazes e irônicas perguntas. Ele se comparava a uma parteira; ele não podia dar à luz nenhum pensamento, mas sabia, como ninguém, a arte de ajudar os outros a "parir" suas próprias idéias. Esta arte foi chamada de Maiêutica (Obstetrícia), cuja principal ferramenta é a pergunta. A escolha e os complementos de perguntas de Sócrates, na sua maioria, não eram de conteúdo natural. Elas serviam para controlar e orientar o processo dialógico."
Admirando o filósofo, e com o olhar voltado para o umbigo do grupo, ou melhor, para o seu funcionamento, lembro-me de conhecidos instrumentais dialógicos, hospitaleiros, chamados de "Máximas do Sensus Comunis" que amealhei das lições do Dr. Eli Bonini Garcia, no SID-APA (uma sociedade, aqui de BH, que aplica a Sociologia, a Antropologia e a Psicologia em estudos de Dialogia).
Estas máximas podem servir como complementos às perguntas que fazemos a nossa querida mestra. Para quem não as conhece, digo o que sei das três:
Número 1. Máxima do Conhecimento: O pensar por si mesma(o) depende de perguntas a si mesma(o); o que sei que sei sobre o tema? O que não sei? Quanto e quando já devo exibir-me? Quão vasto é meu conhecimento, ou meu desconhecimento, sobre o tema que está sendo tratado?
Número 2. Máxima da Mentalidade Alargada: Pensar como o Outro pensa depende de perguntas ao Outro; não são oportunas as perguntas cujas respostas já sabemos. Como receber o que o Outro (no nosso caso, a Professora) pensa sobre o tema? Como pensar como o Outro pensa sobre o tema, a não ser se eu perguntar, sem manipular, sem colocar o Outro na parede, ou seduzi-lo?
Número 3. Máxima da Consistência: O que posso acrescentar, ou modificar, ao que eu avaliei com a Máxima do Conhecimento e que percebi com a Máxima da Mentalidade Alargada? Meu pensamento está mais consistente agora? Já posso intervir, ou perguntar mais?
Outra ajuda para meus processos dialógicos é a que diz que, para os gregos, a discussão genuína nunca termina. Ela me dá mais folga, mais serenidade e mais abertura para pesquisar e "parir" novas idéias, ela me prepara para outro encontro com a Unidade.
Publico este texto na categoria "Infanto_Juvenil" com a intenção de ajudar as moças e os moços a estruturar suas crônicas, face ao mal crônico da falta de diálogo em todos os (des)encontros de que participam (na família, na escola, no trabalho, no lazer). Tomara que ajude mesmo.

Veja mais, clique aqui:==>>> Elpídio de Toledo
























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