Carrego toda a densidade do caos estabelecido na sordidez do inesperado acontecimento. Fui ao inferno e dialoguei com o mestre: que motivo teria eu para admirar o inóspito que habita minha vestimenta? Rasguei e joguei-a fora pois desejo refazer dos retalhos um ateliê de corpos vestidos inertes e amorfos a contemplar o vai vem da multidão insana e nauseada a gritar. Fugindo daqui, chegando ali no devaneio de experimentar viver e sentir os espinhos da maior flor do mundo que ganha vida na obra de Saramago.