É triste além de assustador, a constatação da falência da humanidade em todos os sentidos. As instituições nem se fale, principalmente quando o assunto é ética e respeito ao propósito a que se destina. A história da humanidade nunca foi tão degradante.
Sempre houve a necessidade de se preservar o pensamento na idoneidade das instituições desde sempre. As Igrejas sem mencionar a crença para qual foram criadas, sempre foram o ponto de apoio moral do humano lapidado por dores. Mas gerou-se com a presença delas, a possibilidade de divinificação do humano frágil dentro de tais instituições com a promessa de absolvição dos pecados por meio de rituais próprios de cada igreja. Com isso, o homem foi cada vez mais se distanciando do Divino nele presente a ponto de delegar poderes aos dogmas que regem cada uma delas. Criou-se então ao redor, um espaço de caridades alienadas e carentes, entre os que doam e os que recebem. Mas a essência, ainda é a brutalidade arcaica dos mais hediondos crimes que ainda massacram o perfil humano. Reinam a hipocrisia benfazeja, o falso puritanismo amplamente propagado, a idolatria desencessária e ausência de princípios humanitários e éticos que deveriam nortear aquelas instituições. Não trata-se de um discurso de mão à palmatória, mas sim com o intuito de que continuemos a refletir o propósito da humanidade na história universal.