Beber o vinho amargo da dor dela que chega sorrateiramente sem aviso prévio. Dominando a situação elevando o sofrer do que não sente a dor física cáustica do apodrecer diário lapidado por atenção paliativa da impotência humana. Provoca arranhaduras e enferruja os pulsares que não bombeiam com tanta facilidade diante da presença amarga no copo do líquido mortal.
Escorre pelos cantos da boca e lambuza o ser vil diante da pequenez perante a vida. Mancha e nunca sai a marca, obrigando a inventar algo sobre ela que não torne a vida sem sentido. O sentir do que têm ido todos os dias aos poucos, pra nascer uma outra forma de presença: a lembrança.