A caminhada sempre longa e lenta, a quem perdido está, não eva a nenhum lugar dentro do mistério ser. Pedregulhos, calçadas, pontes e rios compartilham vidas transeuntes que respiram formas diferentes de transitar pela vida com ou sem destino. Respiram vida que segue ou interrompe no bioma diverso e controverso, homólogo ou heterólogo, livre ou não. O tempo a ela se aninha e empresta o momento nos três tempos que farão apenas parte de uma memória a ser extinta no final do ciclo da existência vivido e compartilhado. A luz apaga e as cortinas se fecham para dar chance a um novo espetáculo que renova a vida.