Engraçado como na linha de pensamento, existe uma facilidade imediata de acreditar saber que existe uma fronteira entre o normal e o patológico.
Ilusoriamente, acreditamos numa classificação dicotómica separando o que é normal e patológico. Talvez porque seja mais fácil pontuar a normalidade numa maioria que sequer tenha a real noção do que venha a ser normal. Novamente, temos o confronto com a relatividade de tudo, inclusive o que vem a ser normal. Quadros apontados pela maioria como incompatível com o psiquê dito normal, permite ao ser humano viver no limite da admirável loucura que sendo extravagante é ousada e estigmatizada. Ainda estamos longe de saber qualquer coisa a respeito de tal assunto, mas é perceptível que vivemos na corda bamba entre o que mais irá influenciar: a "loucura na normalidade" ou a " normalidade na loucura".