Mês de maio e a chuva começa a esfriar o restinho de calor deixado pelo sol do verão arretado de quente do Nordeste. Só que Padre Bidião não contava com a presença de goteiras na sacristia e na nave principal da igreja, provenientes de uma festa de arromba feita pelos pombos no telhado. Padre Bidião como gosta muito de animais tinha um galinheiro que por conta dos grãos de milho, atraiam os columbiformes que chegavam tudo doido por milho e avevita fornecidos durante a ceia das aves. Resultado: chegou o inverno e haja goteira no Mosteiro e igreja Bidiónica. Quando Padre Bidião acordou, e olhou pro chão, sentiu um tremendo arrependimento de ter faltado à s aulas de natação quando menino de calça curta. Achou melhor então, pegar uma bóia de pneu que tinha ganhado de um caminhoneiro na ocasião de pagamento de promessa. A bóia flutuava de um lado ao outro levada pela correnteza da água que invadiu o mosteiro, enquanto Padre Bidião remava com o auxílio dos braços para chegar até ao galinheiro e ver como estavam os animais. Quando lá chegou, percebeu que as penosas estavam tentando flutuar enquanto outras já haviam embarcado pra o céu de Marte com certa antecedência. Bidião saiu resgatando o que ainda sobrevivia e levou os animais dentro da bóia em direção à sacristia da Igreja, único local não atingido pela enxurrada. Lá ficou aguardando a chegada do corpo de bombeiros Lalá -Salva Vidas que resgatou Bidião e toda a família Bidionica a um abrigo seguro.
As galinhas ficaram debilitadas e adoeceram com uma baita gripe, sobrando o prejuízo do conserto do telhado e remédios para o já endividado sacerdote.