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Erotico-->CONFISSÕES DE UM GAY - CAP. 21 -- 26/12/2015 - 18:22 (Edmar Guedes Corrêa****) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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XXI

-- Não vai me dizer que você foi demitido?
-- Não, claro que não! A chefe só queria saber como eu estava e onde eu posso ter pego a dengue. Ela não disse isso, mas teme que possa haver um foco aqui na empresa e que outros funcionários possam ficar doentes. Eu disse a ela que não faço a menor ideia. Sei lá! Pode ter sido aqui como em casa. Talvez haja um foco do mosquito na minha rua ou nas redondezas. Nem todo mundo se preocupa em eliminá-los. Sabe como são as pessoas: só se preocupam quando é tarde e o mal já está feito.
-- Isso é verdade! -- concordei. -- E era só isso que ela queria?
-- Não. Disse para eu tirar mais essa semana de folga. Acho que ela está com receio de que um mosquito me pique e contamine alguns dos funcionários. Afinal, é assim que o Aedes aegypti transmite ela.
-- O resto da semana?
-- É – disse Fred.
Há dois anos, quando houve um grande número de casos de Dengue na cidade, alguns de nossos colegas acabaram vítimas, o que fez com que muitos se ausentassem mais de uma semana de trabalho. Em nenhum momento a Senhora Ângela deu alguns dias a mais aos enfermos. Claro que naquela época, os tempos eram outros e a empresa trabalhava a todo vapor. Agora, com a crise econômica pela qual passa o país e consequentemente a empresa, não há trabalho suficiente para todos. Muitos de nós passa boa parte do dia sem ter o que fazer. Esse é o meu caso e o de Fred. Portanto ele tirar uns dias a mais de folga não fará muita diferença.
-- Ah. Mas já que você está aqui, vai ter que continuar tua história. E pode ter certeza: vou na tua casa para você me contar o resto.
-- Na minha casa? -- exclamou Fred surpreso.
-- Por quê? Não posso ir lá pra você me contar?
-- Do jeito que a minha mãe é! Não, me sentiria à vontade. Mas a gente pode fazer diferente. Você passa lá ou eu passo na tua casa e a gente vai a um barzinho ou coisa assim. Lá a gente poderá conversar a vontade, sem que ela fique ouvindo a nossa conversa.
Aceitei prontamente a proposta. Até porque a companhia dele me era prazerosa. Mas sem perder tempo, insisti para que continuasse.
-- João Paulo tinha vinte e três anos. Era um rapaz da minha altura. Era também mais musculoso do que eu. Aliás, foi isso que me atraiu nele. Homens sarados me atraem e, às vezes, me excitam. A gente se conheceu no meu primeiro emprego. Isso foi... deixe me ver... Ah, sim! Foi a quase 5 anos. Eu fui trabalhar de repositor num supermercado. Ele trabalhava de segurança lá. Lembro que a mulherada ficava doida por ele e mal sabiam elas que ele, apesar de toda aquela aparência de machão, na realidade gostava de homem.
-- Há muitos assim. Muitos daqueles acima de qualquer suspeita, na verdade, não são exatamente o que aparentam. Às vezes, a gente olha para um cara todo sarado, cheio de músculos, agindo como um machão, mas na verdade é uma libélula ou uma borboletinha. Até parece que fazem isso para esconder sua homossexualidade – comentei.
-- Há muitos assim mesmo. E não vou mentir. João Paulo fazia isso. Ele não gostava de ser visto em público comigo. E quando a gente estava em lugar público, não me tocava. Tratava-me como se eu fosse apenas um amigo ou conhecido. No começo, até aceitei isso com naturalidade, mas depois começou a interferir no nosso relacionamento e acabou contribuindo para nossa separação, embora não tenha sido o principal motivo.
-- E como você descobriu que ele era gay? -- perguntei.
-- Na realidade eu percebi logo nos primeiros dias. Ele ficava me observando com certa insistência. Num primeiro momento, até achei que ele estava me vigiando, mas não demorou pra ficha cair e eu me dar conta de que ele estava interessando em mim. Então comecei a me aproximar dele e a puxar conversa. Numa sexta-feira feira, véspera de feriado, tivemos, eu e mais dois repositores, de trabalhar até tarde da noite para repor as prateleiras. Ele era o vigia de plantão naquela noite. Em dado momento, João Paulo se aproximou de mim, quando eu estava sozinho numa seção, e me deu um tapinha na bunda dizendo baixinho: Os deuses te agraciaram com um belo traseiro, hein! Surpreso, fiquei sem reação naquele momento. Não esperava isso dele. Lembro de dar um salto e fitá-lo com cara de espanto. Ele seguiu em frente e eu fiquei ali, meio que paralisado, sem saber como reagir.
-- Que sujeitinho safado!
-- Ele foi ousado e um tanto machista. Tenho que reconhecer isso. Aliás, muitos homens fazem isso com as mulheres. Não sei se gostam ou ficam ofendidas. Acredito que a maioria delas não gostam. Eu não me ofendi porque não tive reação. Logo depois, confesso que, na realidade, senti um quê de deleite. Lembro de, ainda naquela mesma seção, dar um sorriso e dizer com meus botões: “ele está doidinho pra me pegar. Aposto como está de pau duro. Másculo desse jeito? Deve ter um porrete e tanto...” E sabe o que eu fiz?
-- Não, não faço a menor ideia.
Fred narrava aquelas lembranças de forma deleitosa, da mesma forma que me contara dias antes seu relacionamento com o Professor de Matemática. Isso me levou a concluir mais tarde que aquele rapaz o fizera tão feliz quanto o ex-professor.
-- Uns dez minutos depois, quando terminei aquela seção, fui até onde João Paulo estava, só para ver se ele realmente estava excitado. Embora ele usasse uma calça jeans preta um tanto folgada, não me foi difícil observar os contornos do pau dele. Não parecia muito volumoso, mas dava para ver perfeitamente que estava virando para esquerda e parecia ser longo. Então, passei por ele, dei uma piscandinha e falei: a noite está deliciosa. Sabe o que ele respondeu? E pode ficar ainda mais. Entrei em outra seção e continuei meu trabalho. Nisso, um dos outros dois repositores, um rapazinho da mesma idade que a minha, que tinha terminado as seções dele, veio me oferecer ajuda. Disse-lhe que não precisava, que eu já estava quase terminando e que, se ele quisesse, poderia ir embora. Não o vi mais naquela noite.
-- Não vai me dizer que você já estava com segundas intenções na cabeça?
Fred fitou-me e deixou escapar um sorriso. Foi o bastante para eu concluir que ele dispensara o colega de propósito.
-- E você acha que eu perderia a oportunidade? Estava disposto a arriscar. Afinal, quem não mete a mão na cumbuca nunca saberá o tesouro que poderá ter lá dentro.
-- E aí?
-- Estava um calor dos diabos naquela noite. Por isso fui tomar um copo de água. João Paulo apareceu de repente. Fingi que não tinha visto e ele foi se aproximando. De repente, ele me abraçou por trás, apertou minhas nádegas e sussurrou no meu ouvido: Esse traseiro gostoso está me enlouquecendo. Levei a mão para trás e agarrei o pau dele. Nossa como estava duro. Tombei a cabeça para trás, sobre o ombro dele, e sussurrei-lhe também: E essa mangueira me incendiando. Ele prontamente disse: a gente pode resolver isso daqui a pouco, quando seu colega der o fora.
-- Mas vocês transaram ali nos corredores do mercado?
-- Não. Ali era cheio de câmeras. Fomos para a sala dos funcionários. Lá não tinha câmera. Isso foi uns quarenta minutos depois. Quandro André, o outro repositor, saiu. João Paulo trancou a porta e veio até mim. Eu ainda estava terminando de arrumar os últimos produtos na gôndola. Ele se abaixou e disse que já estava todo molhado de tesão. Se não fosse as câmeras, eu teria me virado e arrancado o pau dele para fora ali mesmo e metido ele na boca. Mas se fizesse isso não só provocaria a nossa demissão como também o exporia ao ridículo. Por isso me contive. Mas quando fomos para a sala dos funcionários, a coisa foi rápida. Precisava ver o desespero. Não sei quem estava com mais vontade.
-- Mas não rolou umas carícias antes? -- perguntei. Fred me dissera mais de uma vez que considerava as preliminares fundamentais. De repente ele me dizer o contrário, que a coisa foi muito rápida. Isso me pareceu uma contradição. Embora eu saiba que em alguns casos, quando o desejo é incontrolável, insistir nas carícias acaba na verdade provocando um certo desprazer.
-- Pouca coisa. Tanto ele quanto eu não aguentava mais de vontade. Enquanto fazia meu serviço eu me via abrindo a calça dele, tirando o pau dele para fora e chupando aquela coisa dura como um porrete. Mas na hora, foi ele quem tirou a própria roupa e eu acabei tirando a minha.
-- Aí ele te pegou por trás e te enterrou a mandioca? -- perguntei, lembrando do dia em que ele tinha saído com um cara cujo pênis era avantajado e o qual Fred chamara de mandioca.
-- Não, não foi bem assim. A gente se abraçou e beijamos. Enquanto isso, ele enfiou o pau dele no meio das minhas pernas. Então, senti a cabeça dura dele procurar o meu cu. João Paulo agarrou minhas nádegas e afastou elas, na tentativa de me penetrar. O fato do pau dele roçar desesperadamente o meu cu, me excitou de tal jeito que não aguentei: desvincilhei-me dele, deitei no chão, abri as pernas e disse para ele: Vem! Me enterra essa vara e me fode gostoso! Aquele homem másculo, com aquele pauzão duro, ameaçador, veio para cima de mim, no meio das minhas pernas, deitou em cima de mim e então, lentamente, foi me penetrado. Nossa! Que prazer! Desde Marco Aurélio eu não sentira tanto prazer assim. Foi um orgasmo rápido. Tanto meu quanto dele. Ainda gozei na frente dele. Ao me ver gozar, agarrou meus ovos e apertou eles. Foi um prazer indescritível. Quando o prazer e a dor forma uma combinação perfeita, não há nada mais intenso e avassalador. E isso só fez a minha porra esguichar. Não posso te afirmar com certeza, embora depois de convier com ele mais de um ano o tenha conhecido suficientemente para tirar minhas próprias conclusões, mas aquele primeiro aperto nos meus testículos podem ter feito com que ele gozasse ainda mais rápido.
-- Então, desde a primeira vez ele já mostrou sinais de sadismo?
-- Mostrou. Mas eu só me dei conta disso semanas depois. Ali, após soltar meus ovos, senti eles doendo. Não era uma dor forte, mas latejava bastante. Ele os soltou depois de gozar, mas continuou em cima de mim, todo enterrado no meu cu, que por outro lado latejava de felicidade. Eu disse-lhe: você me apertou os ovos com muita força. Tá doendo um pouco. Tinha de dizer isso a ele. Ele respondeu: desculpe-me. Na empolgação, talvez tenha exagerado um pouco. Mas daqui a pouco passa.
-- Ele disse isso?
Lembrando da minha grande antipatia pelo professor de matemática, o qual eu acusava de aproveitador e insensível, principalmente quando Fred dizia que ele o machucara, criei também uma antipatia por esse João Paulo. Embora Fred ainda não tivesse me dado mais detalhes, cheguei a conclusão de que ele o machucara outras vezes apenas por prazer. Embora não seja de todo verdadeiro, todo aquele que demonstra sinais de sadismo, na realidade é uma pessoa egoísta, insensível e incapaz de medir a dor alheia. Não só Fred me afirmara mais de uma vez que todos nós somos um pouco sádicos. Eu, no entanto, embora concordasse com essa afirmação, pois realmente o sadismo faz parte do instinto humano, não conseguia aceitar o fato de alguém que eu gostasse fosse vítima de algum ato sádico praticado por mim. Quando gostamos de alguém de verdade não a ferimos em hipótese alguma. Menos ainda para obter prazer. Talvez por ter uma visão diferente do sadismo e vê-lo apenas como um instrumento de humilhação, via na verdade aqueles submetidos a atos de sadismo como vítimas, sem me dar conta que muitos sentem, pelo contrário, prazer em ser submetidas a tais atos. Aliás, se eu pouco sabia sobre o sadismo, ainda menos sabia acerca do masoquismo. Até então eu jamais imaginara que alguém poderia sentir prazer em ser sadomatizado.
-- Disse. Eu estava muito feliz naquele momento para recriminá-lo por isso. Não sei o que pensei na hora, mas muito provavelmente vi aquele ato como um fato isolado, que não voltaria a se repetir.
-- Mas voltou?
-- Ah, sim! Mais de uma vez.
Embora Fred pudesse ter me narrado os próximos atos de sadismo daquele rapaz, segurança de supermercado, naquele momento eu estava interessado em saber como terminara aquela noite. Por isso, perguntei:
-- Mas e aí? Depois de transarem, o que fizeram?
-- Antes de sair de mim, ele fez questão de dizer que fora a transa mais gostosa que ele tivera. Então levantou os quadris e tirou o pau dele de mim. Aí me disse para virar de costas, porque ele queria apreciar a minha bunda. Não vi mal nenhum nisso e virei. Meu traseiro sempre fascinara meus parceiros. Então ele ficou acariciando as minhas nádegas, dizendo que eu tinha um “rabão delicioso”. Vi ele afastar elas e olhar o meu cu. Ao observar, disse: esse furo também (ele chamou meu cu de furo). É delicioso. Aí ele foi deitando para cima de mim, me abraçou e disse: Já estou excitado de novo. De fato eu senti o pau dele duro no meio das minhas nádegas. Ele não teve dificuldade em me penetrar. De fato minha bunda o enlouqueceu, porque ele me possuiu com força. Imagine aquele homem grande, forte e musculoso me enrabando com vontade, com aquele pau grande embora não fosse uma mandioca como a daquele cara que me fodeu há poucos dias. Mas que era grande como um porrete, ah isso era! Coitado do meu cu. Não teve como eu não lembrar do Marco Aurélio. Acho que foi por isso que senti prazer. Não cheguei a gozar dessa vez, mas o fato de estar passando pelo mesmo que já passara com aquele professor que eu amara tanto na adolescência, despertou uma ternura tão grande por João Paulo que cheguei a dizer: isso! Faz mais! Com mais força! Enterra o teu porrete em mim...
-- Não. Não dá para acreditar! O cara te arregaçando o cu e você pedindo para ele arregaçar mais? Mas ele não estava te machucando? Porra, Fred!
Cheguei a ficar irritado e a demonstrar indignação. Foi uma reação espontânea, a qual não pude evitar.
-- Calma! Ele não me machucou pra valer. Quer dizer: fiquei uns dois dias com o cu dolorido, mas depois passou. Naquele momento, eu estava sentindo prazer. Essa era a verdade. Eu até diria que estava sendo masoquista. Talvez tenha sido isso que reforçou o sadismo nele. Talvez ele tenha pensado que eu era masoquista. E você sabe, né? Quando um sádico encontra um masoquista, os dois são capazes de ir muito além daquilo que podemos chamar de razoável. Não só o sádico comete atos que não cometeria com um não masoquista como o masoquista muitas vezes deixa-se torturar e se submete a mutilações das quais se arrepende no futuro, mas que na hora não tem forças para recusá-la. Porque o sadismo não deixa marcas no sádico e, na maioria das vezes, ele consegue ocultá-lo. O mesmo não ocorre com o masoquista. É possível identificá-lo com certa facilidade, pois quase sempre ele perde o controle e se mutila ou se deixa mutilar. Uma boa parte dos masoquistas vivem com marcas roxas pelo corpo ou mesmo com pequenas deformações.
-- E depois de te foder mais uma vez? O que vocês fizeram?
-- Ficamos um tempo ali: eu deitado de bruços no chão e ele por cima de mim. Embora o pau dele tenha se relaxado, mas sem ficar mole de todo, o meu cu latejava. Então, tive de fazer um pouco de força e empurrar aquele porrete pra fora. Foi aí que ele virou para o lado e disse mais uma vez que o meu rabo era uma delícia. E acrescentou: quero ele pra mim. Virei de frente para ele, peguei o pau todo esporrado dele e retruquei: só se você me der isso pra mim. Ele deu um sorriso e acrescentou: é todo seu então. Súbito, ele se levantou e disse que precisava fazer uma ronda. Se o supermercado fosse assaltado, além de ter de dar muitas explicações, ainda por cima seria demitido. Concordei. Ele estendeu-me a mão e me ajudou a levantar. Quando fiquei de pé, a porra dele começou a sair e escorrer pelas minhas nádegas e pernas. Em tom de brincadeira, falei: Porra, João Paulo! Precisava me entupir de porra assim? Imediatamente, ele respondeu: é que fazia um tempão que eu não transava. Feliz em ouvir aquilo, aproximei dele, feito uma mocinha lisonjeada, dei-lhe um beijo nos lábios e exclamei: agora você tem uma bundinha pra você mandar o teu porrete toda vez que você quiser. Bundina?, volvei ele. Não, isso aí é tudo, menos bundinha! Na verdade, é um rabão delicioso, acrescentou.
-- Puta merda! Quanta viadagem! Isso parece coisa de mocinha apaixonada.
-- Foi mesmo. Agi por impulso e com infantilidade. Mas já tinha dito, não podia fazer mais nada.
-- E assim viraram amantes.
-- Foi.
-- Já que você disse que ele escondia o relacionamento de vocês, como vocês faziam para sair juntos? Transar?...
-- A gente saia da cidade e passava horas num motel. Ou senão, eu ia para casa dele e a gente ficava lá. Ele morava sozinho. Os pais dele eram do interior da Bahia. Não moravam aqui. Ele tinha uma irmã que morava com ele, mas ela se casara e quando nos conhecemos já fazia mais de um ano que ela tinha ido morar com o marido.
-- Como você descobriu que ele era um sádico?
-- Comecei a me dar conta na terceira vez em que transamos. Mas sobre isso não vou te contar hoje. Tá quase na hora do almoço e eu quero ir pra casa. Ainda não me recuperei totalmente da dengue e para te ser sincero, estou com uma moleza danada.
-- Não, você não vai fazer isso!?
De fato faltavam poucos minutos para tocar o sinal. Fred se levantou.
-- Amanhã a gente se encontra e eu te conto o resto. É só você me telefonar. Tem umas coisas que tenho certeza que você vai adorar ouvir.
-- Porra Fred! Você é um filho da puta. Custava contar mais um pouco?
-- Que diferença faria? Se eu te contar mais um pouco, você vai querer mais. Eu te conheço. Pensa que me engana? Já nos conhecemos o bastante para saber como você é. Se você se tornasse meu amante, eu não teria motivos para me surpreender contigo – disse ele com gracejos.
-- Seu viado! -- retribuí em tom de brincadeira.
-- Vai! Vamos bater aquele ponto e ir pra casa. Quero aparecer aqui só na próxima semana.
Saímos e fomos em direção ao relógio de ponto.


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