Manhã de sol na nova comunidade e D. Bidião combinou com sua nova parceira Bidiónica de nome Deidara improvisar um altar onde haveria de proclamar o evangelho Bidiónico à população ribeirinha da Lagoa Manguaba, seu novo local de claustro. A população local era em maior parte composta de pescadores que tiravam da Lagoa, o sustento. As mulheres em sua maioria descascavam sururu e garantiam o almoço da família. Deidara, a fiel e apaixonada seguidora de longas datas de D. Bidião, todos os dias era abençoada pelo pároco que a adorava como uma Santa por ela nunca ter desistido de ser platonicamente por ele enamorada. Tinha o dom de cozinhar bem para mantê-lo bem disposto frente à nova etapa de evangelização que ele teria frente à nova comunidade. Sempre mantiveram em segredo o que mantinha esse relacionamento bastante enraizado nos sentimentos de ambos. Deidara, sempre ciumenta, possessiva e até de certa forma agressiva com as devotas de outrora, por Temer em perdê-lo, agora estava mais tranquila, pois o ambiente era novo para os dois, o que causava uma maior segurança a essa fiel devota. Estabeleceram metas e novos planos através dos quais todos o passado gelatinoso seria esquecido.