Usina de Letras
Usina de Letras
102 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62073 )

Cartas ( 21333)

Contos (13257)

Cordel (10446)

Cronicas (22535)

Discursos (3237)

Ensaios - (10301)

Erótico (13562)

Frases (50480)

Humor (20016)

Infantil (5407)

Infanto Juvenil (4744)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140761)

Redação (3296)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6163)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cartas-->Aí, heim, João! -- 05/02/2002 - 16:10 (maria da graça almeida) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
João,

eis que me ponho descontraída,
sentada à mesa, com a marca Brahma,
em grandes letras, cotovelos apoiados, displicente, esquecida da etiqueta, ouvindo sem ser ouvida, vendo sem ser vista, da timidez distraída, embriagada da presença de meus ídolos,
quando neles descubro uns mitos tão homens
e uns homens mais mitos.
Quantas vezes desejei, tal qual sorrateira mosca,
pousar, não na sopa do Raul, mas nos mais inusitados e inacessíveis lugares,
onde, invisível ao espetáculo, ainda que cotidiano, repousasse por prazer, gosto e vontade,
sem proibição, reserva ou punição.
E, hoje, sem metamorfose, nem deslocamento físico,
finalmente, aterrissei! Você conseguiu o milagre!
Lendo Toquinho, conheci mais Vinícius,
ficamos amigos, lendo Vinícius,
descobri mais Toquinho e mais Toquinhos,
somos parceiros, ainda que nem saibam
ou, desconfiem!
Participar de tão milionários mundos interiores,
sem a preocupação de ser inconveniente,
sem o temor de importunar, preservando-lhes a privacidade e o direito de comumente viver,
traz-me a confortável sensação do respeito pelo espaço alheio e a peculiar serenidade do bom senso.
E você, heim, João! Como diz bem!
Que saborosa fluência! Quão envolvente é sua palavra!
Em proseando, poeticamente desvenda intensos mistérios, com os quais ludibriamos o tempo, desprezamos as distâncias e, vibrantes, arremetemo-nos de corpo, cabeça e sentimento
a momentos e lugares singulares e especiais.
Obrigada, João Pecci, por despi-los de uma forma
surpreendentemente clara e bela e sublime.


Um grande abraço, cheio de admiração!
Jamais emudeça. Continue dizendo...
sempre...

Maria da Graça Almeida




Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui