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cronicas-->Dependência -- 12/11/2017 - 07:40 (Padre Bidião) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ontem, perdido em tudo que havia por fazer, não segurei a corda que me mantinha preso ao penhasco dos obscuros. Nada contentava, a não ser o princípio da partida inexorável a quem nada espera da vida. Fui surrupiado em minha felicidade monótona que abrigava a segurança que havia apenas no meu quarto de espera. Tudo estava fragmentado impedindo a possibilidade de reencontrar as peças que faziam parte de um jogo de quebra-cabeças. Só haviam cabeças sem o oxigênio, pedaços de corpos expostos à venda sem vida, sem cor. Nem dor havia a não ser os olhos separados das órbitas fixos no chão de um dia de sol forte. Era domingo e não havia ninguém na igreja, nem nos templos que pregavam a liberdade das ações imaginárias e inóspitas. O corpo caído com olhar fixo, imaginando o que poderia pedir não fosse a inércia que agora tomava parte do corpo. Acompanhava os passos perdidos dos que se achavam sem saber ao certo o endereço daquilo que acreditava ser felicidade. Ser feliz na cidade, exigia algo mais da jovem morena de traços indígenas que conseguia apenas se sustentar sob a sombra do seu intercessor a quem ela depositou toda a sua dependência emocional e financeira, pois acreditava em tábuas de salvação ou algo parecido contanto que a tirasse do sufoco de ser uma dama perdida na sua noite, na sua escuridão. Ele, sequer imaginava do que ela era capaz pois estava preso no círculo familiar de suas ideias. Sim, as ideias eram sua família, seus amores enquanto ela, a jovem indígena acreditava ser a proprietária das ideias que imperavam no consciente dele. A jovem jamais se despediu dele, precisava manter-se unida a ele. E ele, precisava das outras que reinavam na mente e no coração.
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