Usina de Letras
Usina de Letras
133 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62164 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22530)

Discursos (3238)

Ensaios - (10349)

Erótico (13567)

Frases (50574)

Humor (20027)

Infantil (5423)

Infanto Juvenil (4753)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140791)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6182)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cartas-->Do Crítico Literário Professor Cloves Goulart Meira -- 11/04/2010 - 14:19 (Ana Zélia da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Do Crítico Literário- Professor Cloves Goulart Meira,

Para a Digníssima professora-Doutora Ana Zélia
Rio de Janeiro, 10 de novembro de 2002.

Foi com imenso carinho que recebi os indos trabalhos: Os Corvos (à Amazônia); Desperta Brasil; Um olhar para o futuro.

Quisera eu, poder ter a facilidade de, buscar no meu interior, aquele grito abafado, mas certo perceberia que o meu desabafo seria um grito no deserto onde, pseudos patriotas não teriam a capacidade de ouvi-lo.

Não basta dizermos que somos patriotas, mas termos nosso sangue quente, como senti em todos os trabalhos mencionados acima.

1- No “Desperta Brasil”, na estrofe;

2- “´És o país das promessas não cumpridas- do futuro que não chega- das riquezas saqueadas e dos sonhos amortalhados.
Já igual reação patriótica, tivemos em 1601- era Barroca- Gregório de matos guerra, satírico como era, combatia a colonização portuguesa no Brasil, com:
“ Que os brasileiros são bestas, e estarão a trabalhar toda a vida por manter magano de Portugal”
E, lamentavelmente nenhuma mudança fizemos sentir.

Como e quando poderemos apagar o “eternamente” e com a mesma vibração patriótica e sonora, gritarmos:
“DESPERTA! BRASIL!”

2- No “Um olhar para o futuro”, cheguei a conclusão que os meus sonhos de guri, almejando um futuro ameno, chegaria quando fosse maior, firmando-me nos estudos, formado, fazendo planos, certo que encontraria a luz no final do túnel e, exausto de tanto querer, também venho parodiar o:
_ Qual futuro?
_Que futuro!

4- Os Corvos (à Amazônia)

“_Filhos meus! Guerreiros de sangue!
O Gigante não morreu!”

Um clamor angustiante de quem, verdadeiramente, sofre em ver o seu torrão querido, sendo dizimado por forças avassaladoras.

Há muito, sem ter a honra dessa correspondência, li na revista Acadêmica nº VII-página 11 “Os Mortos-Vivos (à Chico Mendes!”

Como brotam as palavras de uma alma vibrante, patriota em defesa de muitos brasileiros surdos, incrédulos e cegos por conveniência, enquanto isso, vemos o nosso barco Brasil, fazendo água, até quando?

Nesta mesma revista clama por Themis, filha de Urano e Géia. Deusa do direito e da justiça, nas mãos uma balança e uma espada, símbolo da justiça; seus olhos são vendados significando a imparcialidade de suas sentenças. Normalmente quando Reis de Souza, graciosamente, envia estas e encontro trabalhos de grande profundidade como os do momento,

fico orgulhoso por ver que as lendárias Amazonas, estão clonadas numa alma ferrenha, inflexível, pertinaz que, com muita sabedoria de uma “cabocla pura de uma raça dura... “ é merecedora de todo nosso respeito, admiração e que nos incentiva também a empunhar a mesma bandeira da legalidade e justiça;

Envaidecido por merecer lindos e autênticos trabalhos, envio o meu agradecimento firmando-me
Respeitosamente

Cloves Goulart Meira
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Nota da autora- Não conheço pessoalmente o professor Cloves Goulart Meira, mas já conversei com ele por telefone, o carinho, a atenção de um crítico literário que na primeira vez elaborou a crítica para a Revista Brasília, da qual faço parte e ocupo uma cadeira na Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias, que dita a revista Brasília e Acadêmica, estando sem escrever graças aos Correios que teve a audácia de devolver as cartas vindas do Rio de Janeiro como endereço inexistente. Ao reclamar a Revista me enviou várias cartas devolvidas, tirei fotocópia da escritura da casa que adquiri desde 1969 com o mesmo número e endereço e me dirigi aos correios, o carteiro tinha sido afastado, mas nunca mais tive coragem de enviar meus trabalhos à Revista, só temos os Correios que não vem correspondendo ao que pagamos, moramos longe, mas tudo é Brasil.

Professor Cloves Goulart Meira, é um amigo querido, bem como sua família, escritor e crítico literário. Obrigada. Manaus, 11.04.2010 (Ana Zélia)





Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui