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Contos-->Diferente -- 02/11/2001 - 08:00 (Poeta Maldito) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O homem acordou, mas por um breve momento permaneceu em sua cama. Seus cabelos estavam longos, pensou, e estavam sobre seu rosto. Estava tão grandes que iam ao fim da barriga. Retirou o cobertor que o cobria e se levantou. Ele se sentia diferente. Colocou uma música. Uma que não escutava a muito tempo. Noturno, ópera de Chopin. Ele se sentia diferente. Quando pisava não sentia o chão, mas via que pisava no chão. Não se banhava há alguns dias. Há alguns dias ele se esqueceu. Mas quantos? Por quanto tempo? Qual o último dia que ele se lembrava? Por quanto tempo meu Deus, ele pensou já nervoso. Seriam meses? Anos? Ele teria que se perceber. Foi ao banheiro. Lá havia um espelho! Posso me ver! Chegou ao espelho, retirou os cabelos da face, mas! O que havia acontecido? Por que isso! Que coisa estranha, medonha! Onde está minha face! Ele tentou gritar, mas não conseguia. Ele não tinha boca, não tinha olhos, nem nariz, nem traços. Sua cabeça era um vão negro e sobre aquilo estavam seus cabelos. Mas por que só o meu rosto desapareceu? O que aconteceu enquanto dormia? Por quanto tempo eu dormira? Havia dormido? Este seria eu? Alguém bate à porta! Seriam amigos? Ele vai até lá. Escuta atrás da porta. Não dizem nada. Parece que cochicham. Abra infeliz! Sabemos que agora esta aí! Estamos escutando esta música! Quem seria essas pessoas? Não reconheço a voz. Você pagará pelo que fez! Disseram mais uma vez com raiva. O que eu fiz? Ele tentava gritar para eles mas não conseguia. O que farei! De repente a porta veio a baixo e o homem deu um pulo para trás. E os homens que gritavam raivosos do lado de fora agora, estavam do lado de dentro. Viram então a medonhêz, a face da morte encarando-os. Os homens empalideceram, seus corpos amoleceram, e...
O homem acordou, e por mais que quisesse não poderia ficar dormindo. Sentia que havia algo de estranho. Seus cabelos estavam enormes. Seu quarto estava muito quente. Ele se sentia diferente. Colocou uma música. Uma que não escutava a muito tempo. Noturno, ópera de Chopin...
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