Dia de feira e Manezinho Catatoco levava a turma do focinho para fazer companhia e ajudar nas vendas. Tinha um que se chamava Zoiudo e era muito irreverente pois encarava numa boa a cara feia do Manezinho com sono. Era ele quem acordava com muitas lambidas, o seu tutor. Certo dia, Manezinho escondeu o lanche de Zoiudo(um osso daqueles tudo de bom) quando foram para a feira. Lá, na hora da muvuca, Zoiudo atraía os clientes para a barraca. Era o melhor no serviço e nos intervalos, esperava a gratificação pelo ilustre trabalho, mas foi justamente nesse dia que Manezinho esquecera o bónus de Zoiudo. Zoiudo ficou tão arretado que resolveu dar o troco m: bateu-lhe uma preguiça daquelas pós-refeição que ele dormiu a tarde toda, enquanto Manezinho olhava para ele, sem ter a mínima noção do que o bichiguento estava a retribuir-lhe. Ao final do dia, Manezinho ofereceu a Zoiudo os quitutes mais gostosos da feira pensando que o bichiguento estava doente e talvez não quisesse comer. Zoiudo não pestanejou e foi logo abrindo a boca vorazmente e todo satisfeito, seguiu adiante rumo ao descanso do lar. Manezinho percebeu que fora enrolado pelo seu bichiguento mais amigo que já teve. Moral da história: bichiguento da pexti é coisa eclética.