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Erotico-->Os donos do lar são os amantes - capítulo VI -- 29/07/2019 - 19:12 (Lorde Kalidus) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

A gente estava no shopping, onde ela tinha marcado de se encontrar com o cara. As duas na praça de alimentação, tomando um lanche, e jogando conversa fora sobre vários assuntos e, como não podia deixar de ser, dos namorados. Até então eu tava achando só que ela ia se encontrar com o cara e a gente ia pegar um cinema, qualquer coisa parecida. Não ia demorar muito pra eu descobrir que a coisa não ia ficar só por aí.

- E o Rômulo, como é que tá?

- Ficou em casa estudando hoje. Vai fazer o vestibular domingo, então essa semana fica mais complicado a gene se ver. Acho que só depois da prova.

- Mas e o namoro de vocês, como tá indo? Ainda naquele clima romântico?

- Sem dúvida... acho que a coisa entre nós é pra valer. Até agora não consigo me imaginar me aventurando com outro cara ou mesmo em me separar dele. Vamos ver como fica tudo depois que ele for pra faculdade.

- Acho que é perda de tempo você ficar só com um cara. Essa fase que a gente tá vivendo não vai voltar, não dá pra ficar nessa de firmar compromisso agora porque, depois disso, vem a vida adulta e aí sim vão aparecer toda uma série de responsabilidades de que a gente não vai conseguir fugir.

- Mas eu gosto de tá com ele. Faz eu me sentir bem, me passa segurança, não consigo pensar em mais ninguém com quem eu queira ficar.

- Bom, a gente tem que levar em conta que você não conheceu mais ninguém, né... foi o cara que tirou seu cabaço e tudo o mais, isso te faz pensar que ninguém mais vai te fazer sentir nada além dele...

- Bom, nesse ponto você é mais experiente que eu, né? E esse cara que você conheceu, vai continuar com o Leonardo ou largar dele pra ficar só com esse cara?

- Ah, eu adoro o Léo, você sabe... é uma gracinha e tudo o mais, mas sem chance de ele ser como esse com quem eu comecei a sair. O foda é que não dá pra namorar porque o cara não se apega e também é o terror lá da escola dele.

- Como assim?

- Então... eu fiquei sabendo dele por uma amiga que estuda na mesma escola. As minas piram no cara, ele já saiu com várias do colégio e até teve uma vez que ele tava comendo essa minha amiga e a mãe, aí o pai descobriu e acabou dando o maior problema...

- Caraco! Como que o pai descobriu?

- A mãe mandou o corno fazer um sexo oral e a porra do outro cara começou a escorrer... meu, imagina a cara do pai dela. Aí, a mãe riu na cara dele e o negócio acabou virando Maria da Penha.

- Meu, que vagabunda... e o que aconteceu depois?

- O pai acabou preso, mas terminou voltando com a mulher. Minha amiga continua dando pra ele, que também come outras na quebrada dele. Pensa num cara pra quem não dá pra dizer não...

- Mas é bonito assim, o que ele tem de tão especial? – a Lilian segurou uma risada e sorriu, olhando pra um lado e pro outro, então fez o gesto com as mãos. Não precisei de muito esforço pra entender o que ela quis dizer, até mexia as mãos, mostrando que só de falar no negócio já ficava excitada, quase a ponto de não conseguir se conter.

- Impossível! Desse tamanho???

- Juro pra você, parece um jumento! Nunca vi coisa igual, e o que é melhor... tá quase sempre duro, não sei de onde o cara tira aquela resistência! Ele goza e você não sabe se deu pra gaviões da fiel inteira ou só pra ele...

- Impossível, não tem como.

- Tô falando sério. Ele quis comer minha bunda, mas é muito grande, não tive coragem ainda.

- Você faz anal?

- Não sou muito fã, mas se o cara fizer direito nem chega a doer, aí é um tesão. Mas, voltando a falar do Rafael, ele é tudo isso mesmo. E não só, o corpo dele é todo perfeito, definido, o pauzão acaba sendo não o principal, mas o desfecho da obra!

- Entendi... – a essa altura não tinha mais jeito, eu já tinha começado a trilhar um caminho completamente diferente daquele por onde eu tinha me acostumado a andar. Achava impossível existir alguém do jeito que ela me falou, já que tinha me acostumado com homens do seu padrão, de físico normal e, falando pela minha experiência atual, sem ter muito o que acrescentar em matéria de sexo, o que fez com que eu acabasse desenvolvendo uma curiosidade grande de conhece-lo e, em pouco tempo, acho que a espera pelo cara já estava sendo tão ruim pra mim, que tava na expectativa, quanto pra ela, que tava na saudade. Até que, finalmente...

- Ah, ele chegou. Olha ele lá! – como se a saudade começasse a transbordar do próprio corpo, ela acenou e sorriu, num desespero notório de que ele chegasse logo ali. Ele não acenou de volta, só sorriu, e, no sorriso dele, não era alegria que demonstrava. Era praticamente um sentimento de posse, como se ele soubesse que uma propriedade sua estava praticamente implorando pra se entregar de novo e fazer tudo o que ele quisesse sem pudor nenhum.

- Tudo bom? Faz tempo que vocês tão aí, ele perguntou beijando a Lilian na boca e ela abraçou o sujeito como se a vida dela dependesse de ele estar ali. Era um cara alto, forte, dava pra entender por que ela tinha todo aquele tesão pelo sujeito. E, por que não negar, eu mesmo já começava a sentir alguma coisa por ele, como se uma faísca estivesse prestes a acender uma fogueira dentro de mim.

- Chegamos faz uns vinte minutos, deu tempo de fazer um lanchinho. Essa é a minha amiga, Cristiane. Cristiane, esse é o Rafael, de quem eu falei.

 - Tudo bom? – ele se aproximou pra me beijar e eu precisei de um certo controle pra conseguir me manter lúcida e não beijar sua boca. Não conseguia entender por que fazia isso, pois eu só pensava em você até então, mas, estranhamente, ele me fascinava de tal forma que eu quase perdia o controle sobre mim quando sentia seu cheiro. Quando toquei no corpo dele percebi que os músculos eram rígidos, de forma que eu nunca tinha sentido em homem nenhum.

- Tudo, e você? Ela não parava de falar de você, tava aqui me perguntando quem é esse sujeito que deixou a minha amiga tão fascinada.

- Quem sabe você acaba descobrindo por si mesma por que ela ficou tão fascinada assim... – eu engoli seco quando ele disse isso, já não conseguia mais esconder minha apreensão. Naquela hora eu já lutava contra mim mesma, embora ainda não fosse madura o suficiente pra saber disso e achasse que era contra o sentimento que eu lutava, a vontade de estar com ele, sem saber que, na verdade, isso e eu já éramos uma coisa só.

A gente passou mais um tempo na praça de alimentação, conversando sobre vários assuntos, eles dois abraçados e eu logo à frente, sem conseguir controlar minha curiosidade e minha imaginação, onde eu já me encontrava fazendo com ele coisas que eu nunca imaginava ser capaz. Sexo pra mim estava deixando de ser aquela coisa inocente pra se tornar algo que antes eu considerava depravado, imoral e que, aos poucos se mostrava o próximo passo que eu iria dar e que nunca mais iria conseguir voltar atrás depois disso. Pra complicar mais a situação, enquanto falava conosco, Lilian olhava pra mim e mexia a cabeça, como se estivesse me incitando a ficar com ele. Eu disfarçava, olhava para o lado, mas não tinha mais como negar que estava realmente fascinada por Rafael e que, se eu continuasse ali, algo podia acabar acontecendo. Seja como for, não consegui ir embora.

- E aí, pra onde agora, perguntou Rafael. Você disse que seus pais iam sair hoje...?

- Isso. Minha mãe vai estar em casa e meu pai vai pra igreja, mas é tranquilo. A gente pode ir pra lá. Bora, Cris?

- Claro, vamos. – eu concordei sem problema algum, pois não ia ver você até domingo e ainda era cedo. E eu nunca imaginei que alguma coisa fosse acontecer estando a mãe dela em casa, pois, até onde eu sabia, ela frequentava a igreja, não queria saber dessas coisas e era mulher direita. Logo em seguida, estávamos a caminho da casa dela.

Pegamos o ônibus do Tatuapé até a zona norte, eu tinha me sentado logo do lado dos dois, que não demoraram pra começar a se pegar. Alguma coisa nele parecia instigar o tesão, era como se não desse pra uma mulher ficar do lado sem sentir vontade de ir pra cama com o Rafael. Eles se beijavam, se acariciavam de forma quase selvagem, mesmo estando dentro do ônibus e ela passava a mão na calça dele, acariciando o membro e eu me perguntava como é que podia estar fazendo aquilo em público. Ainda bem que o ônibus estava quase vazio. Num determinado momento ela apertou a calça dele, fazendo destacar o pau, e olhou pra mim, como se quisesse mostrar o tamanho, e fez aquela cara de puta tarada como quem diz “eu não te falei”, e eu não consegui esconder que fiquei ainda mais curiosa de ver tudo aquilo. Em alguns momentos eu quase achei que ela fosse tirar pra fora e cair de boca ali mesmo, não ia ser a primeira vez que ela ia fazer isso. Já contei da vez em que a gente saiu e ela deu pro cara no provador do supermercado?

Do ponto de ônibus onde descemos teve mais uns cinco minutos de caminhada. Eu falava pouco, ainda estava um tanto atordoada pela situação, e os dois, apesar de serem legais, pareciam estar tão conectados um no outro que eu quase fui embora. Se eu tivesse ido não ia ver o que estava pra acontecer. Hoje em dia até acho normal, mas, na hora, admito que fiquei pasma, sem acreditar no que via.  Finalmente, chegamos na casa da Lilian. A mãe tava na sala, vendo novela, nos cumprimentou e pareceu particularmente contente pelo Rafael estar lá, lançando um olhar na direção da calça dele sem fazer qualquer questão de ser discreta, não tive como não notar. A partir dali comecei a me perguntar se aquela dona de casa, crente até onde eu sabia, tinha mesmo vocação pra santa. Subimos pro quarto dela e, chegando lá, fechamos a porta.

Achei que a coisa ia ficar naquele bom e velho bate papo entre amigos, com direito a alguns pegas entre os dois como os que eu vi dentro do ônibus, que ela até fosse colocar uma música, mas, em vez disso, enquanto eu fechava a porta, ela se sentou na cama, o Rafael de pé e, surpreendentemente, ele tirou a camiseta, revelando um corpo mais forte e definido do que eu podia imaginar, e ela, olhando pra mim, abaixou a calça dele, mostrando totalmente aquela rola que estava acariciando dentro do ônibus. Acabei soltando um grito de espanto, levando as mãos à boca, e só então lembrei que a mãe dela podia estar ouvindo tudo. Mas ela riu, nem se importou, e começou a punhetar a vara, na minha frente, fazendo com que ficasse cada vez maior. Não demorou muito e ela estava ali, dura, grande, balançando de um lado pro outro, enquanto ela acariciava o saco cheio e eu ali, parada, sem saber o que fazer, mas já sentindo a calcinha molhada, como se estivesse louca pra sentir aquilo tudo dentro de mim.

- E aí, não falei pra você que o bicho é grande?

- Meu, é impossível... nunca vi um desse tamanho?

- Vai dar uma mamada também, perguntou ela, abocanhando o pau e chupando com vontade, ao mesmo tempo carinho, enquanto acariciava as coxas dele. Enquanto mamava eu percebia que podia segurar com as duas mãos, de tão grande que era o negócio. Cheguei perto, me sentei e fiquei olhando, sem saber o que fazer, parecendo que faltava pouco pra que eu acabasse tomando parte naquilo e tomasse aquele cacete gigantesco nas mãos. Aos poucos eu praticamente me esquecia de você, e a respiração ficava mais rápida enquanto eu assistia Lilian chupando a rola do Rafael e tirando a roupa, deixando mais que evidente o que ia vir a seguir.

- Tira a roupa, Cris. Vai dizer que você não vai querer sentir isso tudo dentro de você?

- Tá louca? Eu namoro o Rômulo, não dou pra ninguém além dele... e o pau dele é bem menor que isso, eu não ia aguentar...

- Deixa disso, vai falar que a boceta não tá pegando fogo? Vem... – eu quase não conseguia mais resistir e por pouco não avancei na direção daquele cacete enquanto ela tirava a calcinha e se colocava de quatro na cama pra ele, em seguida, ir colocando devagar.

- Rafa, vai devagar, filho da puta, senão você me arromba... Ai, caralho... – ela gemia de prazer enquanto ele empurrava pra dentro e eu ali, que nem besta, impressionada de ver como a Lilian aguentava de boa aquilo tudo. Não demorou muito e a porta do quarto se abriu e, pra minha surpresa, aparece a mãe da Lilian, sorrindo e já tirando o vestido, sem fazer cerimônia nenhuma enquanto Rafael mandava brasa e continuava metendo sem pudor nenhum, como se aquela situação já fosse normal.

- Ah, vagabunda, começou a festa sem chamar a mamãe? Sabe como eu gosto quando você traz o Rafa aqui em casa, diferente daquele seu namorado de pinto pequeno. Bota essa cachorra pra gozar logo, que depois é minha vez. Hoje, o corno vai ficar na vigília...

Eu fiquei besta com aquilo; a filha de quatro e a mãe dando os peitos pro Rafael chupar, depois passou por baixo das pernas da filha pra beijar o saco dele. Não demorou muito e as duas já tavam revezando, de quatro na cama e ele, que antes tava comendo a filha, começou a comer a mãe, que levava rola, olhava pra mim e gemia alto, enquanto falava comigo:

- O que você tá esperando, menina? Tira a roupa e vem pra cá, que tem piroca pra todo mundo. Esse safado mete gostoso em nós três e nem fica cansado... Vai, cachorro, mete na sua puta... faz o que aquele crente chifrudo não consegue... soca a vara gostoso...

Logo depois as duas estavam de joelhos, chupando o cacete dele. Em seguida, metia nas duas de novo. Rafael me lançou um olhar, como se me convidasse pra estar ali também, enquanto as duas pareciam tão hipnotizadas pela rola gigantesca que nem lembravam mais de mim. Percebendo que não ia conseguir resistir por muito tempo, eu corri pra fora do quarto e, em seguida, da casa. Não podia acreditar que tinha presenciado tudo aquilo, só parando de correr quando cheguei em casa. Felizmente, minha mãe não me viu ou eu não ia conseguir pensar numa desculpa pra ter chegado em casa naquele estado.

- Cris, é você?

- Oi, mãe, sou eu. Tô subindo pro banho. – ainda bem que ela não quis falar comigo, pela minha cara dava pra ver que alguma coisa tinha acontecido. Entrei no banheiro, sentei no vaso e fiquei pensando no que aconteceu, em como aquilo tinha mexido comigo e, finalmente, comecei a tirar minha roupa. Entrei debaixo da água quente, comecei a pensar na cena no quarto, no Rafael, imaginei aquele pinto na minha boceta e não aguentei, comecei a me masturbar com uma fúria, uma força, que eu nunca tinha manifestado antes. Gozei tantas vezes que cheguei a perder a conta. Fui dormir, depois do banho, exausta e, quando acordei de manhã, tive de repetir o ritual, pois a imagem dele não saía da minha cabeça.

Todos os dias, na escola, nos intervalos do serviço, eu acabava dando um jeito de ir até o banheiro me masturbar e pensar no Rafael. Não tinha mais como fazer com que ele saísse do meu pensamento ou negar que eu queria mais do que tudo estar com ele. Mas, ao mesmo tempo, eu te amava, e não queria me sentir como se estivesse te traindo. Uma indecisão, uma falta de saber o que fazer, tomou conta de mim; não sabia se terminava com você, se te traía, mas, com certeza, deixar de ficar com ele já não era mais uma alternativa e eu nem tocava no assunto com a Lilian porque sabia que isso só ia piorar as coisas. Até que, finalmente, o problema acabou vindo bater bem na minha porta.

- Oi, Cris, tudo bom? – era ele. Eu tava na escola, esperando o restante do pessoal, e ele chegou em mim pra conversar. Fiquei sem saber o que fazer ou dizer, mas conversamos normalmente, embora eu me sentisse tão desconfortável quanto excitada.

- Oi, Rafa, tudo, e você?

- Tô bem. Vim aqui encontrar a Lilian. Que aconteceu aquele dia, você saiu correndo... se assustou?

Nem acreditei que ele me disse aquilo. Ficou mais do que claro que aquele tipo de coisa na casa da Lilian era, com certeza, muito comum pra ele, o contrário do que era pra mim. Mesmo assim eu fui me soltando aos poucos e procurei conversar de boa sobre o assunto, por mais constrangida que estivesse ainda.

- Eu não vou mentir pra você... eu fiquei, sim, bem constrangida, envergonhada... não tô acostumada com esse tipo de coisa, apesar de eu ser amiga da Lilian, tenho namorado e não quis participar desse tipo de coisa por causa dele, porque a gente é apaixonado e eu não suporto traição...

- Ah, sim, eu já podia imaginar... você é um tanto convencional no que diz respeito a relacionamentos, totalmente apegada à monogamia e o que quer que diga respeito a ela... ou pelo menos faz todo esforço possível pra se manter assim porque acha que isso é a coisa certa a se fazer.

- Não, não é o que eu acho que é certo... simplesmente, é assim.

- Entendi. – e ele se levantou e caminhou, andando em círculos próximo a área onde estávamos, dando a entender que ou estava pensando no que ia dizer em seguida ou se perguntando se eu ia estar pronto para o que ia dizer. Foi algo rápido, acho que não levou um minuto. Então, virou pra mim e começou a falar de novo.

- Então, simplesmente é assim? Você acha que o certo é você viver nessa prisão moral, fazendo aquilo que não quer na verdade, unicamente pra manter uma aparência bonita, como a do relacionamento aparentemente blindado que você tem com seu namorado? Ou vai realmente dizer que não sentiu nada aquele dia no quarto, que não sente mesmo vontade de estar comigo? Pode até dizer que não sente, mas sabe que, se fizer isso, vai ser mais pra discordar de mim, me fazer pensar que eu estou errado, e que, no fundo, você vai estar mentindo.

- Não tô mentindo, eu amo meu namorado, mais do que tudo... e é com ele que eu quero ficar...

- Mas eu nunca disse que não amava... mas você acha que a base do que sente é o fato de você fazer com que seu corpo seja refém disso? Que desejo é uma coisa que deve lealdade a códigos de ética, crenças religiosas, padrões morais? Não se pode determinar a quem uma paixão, por mais momentânea que seja, vai ser leal, pois nosso corpo decide por si próprio, independente de com quem se está.

- Conversa. – eu dizia isso, mesmo, no fundo, já estando quase convencida de que o que ele dizia é verdade e estivesse perto de usar isso até como argumento pra te trair e me entregar a ele pra que fizesse comigo tudo o que bem entendesse.

- Não, é sério. Uma prova disso foi sua reação enquanto eu comia Lilian e a mãe dela. Ela já entendeu isso bem, continua com o namorado, de quem gosta, ainda que vira e mexe pense em acabar com tudo, e tem seu relacionamento paralelo comigo. Assim como outras mulheres, como ela já deve ter te contado... e que, de um jeito ou de outro, já perceberam que o sexo não é nem de longe o ponto central de seu relacionamento... ou simplesmente não se importam mais se é ou não.

Eu não sabia o que dizer pra ele. Não só já estava concordando, a ponto de não ver mais motivo pra lutar contra a vontade que eu sentia de me entregar pro cara, como também pelo fato de estar sendo cada vez mais pressionada por essa vontade. Sem saber o que mais fazer, eu saí dali, fui embora pra sala de aula sem esperar as meninas. Como já era de se esperar, não acompanhei nada na classe e também falava pouco, inclusive com a Lílian. Em casa, como já era de se esperar, voltei pra minha rotina diária de masturbação, eu já perdia a conta de quantas vezes fazia isso, já estava viciada. E nem de longe isso servia pra diminuir meu tesão pelo cara. Não falamos de novo e, no domingo, eu voltei a te ver. Naquele dia, quando transamos na minha cama, eu não parava de pensar na rola do Rafael, nem conseguia abrir os olhos pra te ver.

Os meses foram passando, a gente seguia a nossa rotina de namoro e eu disfarçava como podia meu tesão por outro cara. Lilian vira e mexe tocava no assunto e eu, finalmente, disse a ela o que eu pensava sobre isso. Não tinha mais como disfarçar o que eu sentia e, ao mesmo tempo, eu também não queria abrir mão do meu relacionamento com você, da beleza do que sentimos, da união e dos bons momentos que a gente vivia. Aquela coisa toda de andar de mãos dadas, do romantismo, eu comecei a me perguntar por que aquilo devia morrer e eu acabar com tudo se eu me sentia tão bem com você e se o sexo devia ser mesmo um fator determinante de tudo isso, se seria necessário que o meu desejo pertencesse unicamente a você pra que nós fossemos felizes... se a necessidade física não seria algo tão normal quanto comer, beber, dormir e eu pudesse, sim, me entregar a um ou mais homens embora o meu sentimento real, as realizações importantes, meu companheirismo, minha parceria, pertencessem unicamente a você.  Finalmente, eu tomei minha decisão, percebendo que, embora não pudesse viver sem você, também não podia viver uma mentira que, com o tempo, ia acabar refletindo no nosso relacionamento e acabando com ele, pra não falar que eu corria o sério risco de, um dia, olhar pra trás, descobrir alguma falha sua e não ter como voltar atrás e fazer aquilo que eu queria. O tempo, então, passou, o segundo grau acabou e fomos pra viagem de final de formatura no final do ano pra Porto Seguro, BA, junto com o restante da turma. Foi lá que tudo aconteceu.

Lilian deixou tudo ajeitado, Rafael ia estar esperando. Passamos o dia com a turma, inclusive Rafael e Lilian, indo pra praia, de bobeira no hotel e, de noite, quando você e os outros marcaram de dar um rolê pela orla e eu ia sair com as meninas, a coisa rolou, finalmente. As meninas estavam comigo, Sara e Judite, além da Lilian. Elas iam dar cobertura e também insistiram em estar junto, talvez até participar. Seja como for, ficou claro que, naquela noite, eu ia ser dele.

- Tô aqui pensando se você vai querer dar pro Rômulo de novo depois de hoje... depois de sentir a tora do Rafa, acho que vai ser difícil, disse Lilian.

- Hoje, ele é seu. O resto da semana, vamos revezando... – todas pareciam ser muito experientes no assunto, não precisava pensar muito pra saber que ele já tinha passado o pau em todas ali. Você, por outro lado, não tinha essa experiência toda com mulher, e eu ficava me perguntando como ia ser estar com aquele macho bem dotado, já que até hoje você tinha sido o único que eu tinha experimentado. Abri a porta do quarto, então, e lá estava ele esperando por mim.

- Achei que não vinha mais...

- Não, eu já tomei minha decisão. Hoje, eu sou só sua. – eu sorri, já mais à vontade com ele e pronta pra me entregar, como se tivesse deixado toda aquela safadeza, aquele desejo tomarem conta de mim definitivamente. Ele chegou perto, então, e me puxou de encontro, me beijando demoradamente enquanto eu sentia aquele corpo másculo, forte, me apertando. A sensação era de um fogo que não podia ser apagado de forma alguma, um calor incessante, incomum, que aos poucos ia tomando conta de mim e acabando com todo tipo de inibição. Logo ele já estava com as duas mãos na minha bunda enquanto me beijava, passando-as por baixo da minha saia e apertando com carinho as nádegas, uma com cada mão.

Os beijos desciam pro pescoço, orelhas, e ele tirava minha camiseta e a saia enquanto me beijava, me deixando só de calcinha e sutiã. Eu sabia por que estava ali e me ajoelhei como uma possessa diante dele, descendo a bermuda e encontrando aquele cacete enorme, soberbo, que mesmo ainda não estando totalmente duro já tinha um tamanho respeitável. Segurei-o com as duas mãos e o levei à boca, coisa que nunca tinha feito com você, e acariciava as coxas grossas dele enquanto chupava. Tirava da boca e batia o pau no meu rosto, boca, seios, depois lambia das bolas até a cabeça e ele sorria, como se soubesse que estava totalmente no controle da situação e que podia fazer o que quisesse comigo. Eu olhava nos olhos dele enquanto mamava, sorria e trazia o cacete de novo pra minha boca e, então, me levantei e puxei ele pela rola até a cama.

Deitei e ele veio por cima, com minhas pernas apoiadas nos ombros, e, então, posicionou a cabeça na entrada. Eu pedi que viesse devagar, pois nunca havia sentido algo daquele tamanho entrando em mim. Ele sorriu de leve e foi colocando o bichão, eu sentindo cada centímetro indo pra dentro e sentindo um prazer alucinante, que ia se multiplicando logo depois, quando ele começou a entrar e sair, primeiro devagar, e, depois, mais depressa. Eu nunca havia sentido aquilo antes, fosse com você, fosse quando me masturbava. Aquele colosso acabava comigo e eu perdia as contas de quantos orgasmos tinha durante as penetrações. Gozava gostoso naquela benga e ele sorria, metendo cada vez mais forte. Num momento ele me pegou de pé e me subia e descia como se eu fosse uma boneca, me mostrando como era forte, me segurando pela bunda com as mãos pra me amparar. Depois me colocou de volta na cama e me colocou de quatro, batendo com o pau na minha bunda, o que me deixou assustada, pensando que fosse querer me enrabar. Mas ele colocou o pinto de novo na minha boceta, metendo gostoso enquanto eu me acabava, mordia o travesseiro e apertava o lençol, não querendo que aquilo acabasse nunca mais.

Num dado momento, olhei pro lado e vi que as meninas tinham entrado no quarto e que ficaram assistindo e comentando enquanto eu me acabava naquele monstro. Eu sorri e pisquei, enquanto Rafael parecia não se cansar e continuava mandando ver. As estocadas ficavam mais rápidas e fortes, às vezes parando quando ele via que eu estava sentindo alguma dor por causa do tamanho da ferramenta. As meninas não perdoavam nos comentários:

- Vai, Rafa, soca a vara nessa putinha que ela merece. Aliás, era isso mesmo que ela tava querendo.

- Enfia tudo pra essa vadia gozar! – o clima de suruba começou a me deixar mais louca ainda e elas continuavam falando, em volta de nós dois, enquanto aquele colosso entrava sem dó. Não demorou muito mais e eu pude sentir ele gozando dentro de mim, lançando uma golfada de leite quentinho, dando a impressão de que tinha mijado em mim, já que nunca tinha sentido uma quantidade tão grande de esperma por dentro. Eu tava acabada e totalmente realizada. As meninas aplaudiam e, enquanto eu me recuperava na cama, elas brincavam com o pau dele, que, apesar de mole, continuava assustador. Eu respirava fundo, me recuperando da foda fenomenal, e, então, me sentei na cama, olhando nos olhos dele e beijando sua boca, comentando:

- Você tinha razão.

Ele sorriu. E, a partir dali, eu percebi que não tinha mais volta, que ele tinha passado a fazer parte de meu cotidiano e que meu corpo, dali em diante, pertencia a ele, embora meu coração pertencesse a você. Nos dias que se seguiram eu continuei me encontrando com Rafael, em momentos mais ou menos rápidos, enquanto você dormia ou tomava banho. As meninas sempre davam cobertura e, se algum dos seus amigos chegou a saber de alguma coisa, ninguém nunca comentou nada. 

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