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| Poesias-->Império Trêmulo -- 05/01/2002 - 13:27 (Poeta Maldito) |
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Lancei a gravura ao ar novamente.
Acabei vendo-me.
Marcham os suspiros
Pela noite
De pouco luar.
Trate-me como um louco
Fera absurda da minha imaginação.
Manobre os braços ao redor de meu pescoço.
Trate-me como um amante
Amor absurdo da minha imaginação.
Teste-me ao fim do dia,
Pela primeira vez,
Diferentemente,
Ironicamente.
O sarcasmo me enviou uma promessa
Uma charada
Ainda não terminada.
Por tempo demais eu fiquei
A olhar o céu.
Lágrimas escorreram a tez
Sem significado.
Trate-me como um verbo
Pelas fendas que se criou nas portas.
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