Amanheceu, e hoje senti a necessidade de levar flores à quela que está com o quadro de comprometimento de sua integridade. Ela, a democracia está a caminhar perdida por entre jazigos históricos e no seu funeral, lamenta e verte lágrima que pulsam por uma mácula provocada pela ausência de ouvintes ao seu grito de súplica. Sem nada a celebrar, salvo o sol que insiste em em brilhar, as estrelas a figurarem, o espaço sideral e a lua a alinhar o período diurno para dar chance a um novo dia. Ela insiste em caminhar pelas ruas mas está frágil e não teve o socorro necessário por neglicencia, imperícia e imprudência. Ela não ver nada além de muros que a cercaram utilizando a massa corrida da profecia falsa. Ela está ilhada e exilada em si e só. Ela é a bela adormecida de um romance real em que o antídoto levará tempo para trazê-la novamente ao cenário da cidadania. Ela agora segue o calvário mas não está sozinha. As preces são lágrimas e a esperança é a união.