O New York Times definiu o bispo Von Galen “o adversário mais obstinado do programa nacional-socialista anticristão”. Sua coragem e seus duros sermões contra Hitler, pronunciados do púlpito da catedral de Münster, deram a volta ao mundo. E Pio XII escreveu a ele para manifestar seu pleno apoio e sua gratidão
Clemens August von Galen
O LEÃO DE MÜNSTER E PIO XII *
Stefania Falasca
“Os três sermões do bispo Von Galen proporcionam a nós também, na via dolorosa que percorremos ao lado dos católicos alemães, um conforto e uma satisfação que há muito tempo não experimentávamos. O bispo escolheu bem o momento para dar um passo à frente com tanta coragem”.[1]
Com essas palavras de gratidão e plena aprovação, Pio XII, escrevendo em 30 de setembro de 1941 ao bispo de Berlim, Konrad von Preysing, comentava o ataque frontal desferido contra o regime de Hitler do púlpito da catedral de Münster naquele verão de 1941 por Clemens August von Galen. E não apenas isso. Pio XII concluía a carta ao prelado de Berlim manifestando todo o seu apoio: “Nem é preciso, portanto, que asseguremos expressamente a ti e a teus confrades que bispos que, como o bispo Von Galen, se manifestarem com tamanha coragem e irrepreensibilidade encontrarão sempre apoio em nós”.[2]
A carta do Papa recebeu resposta imediata do bispo de Berlim. Em 17 de outubro, Von Preysing pegou papel e caneta e não hesitou em responder a Pio XII desta forma: “Enche-me de verdadeira alegria o fato de que a ação do bispo Von Galen tenha servido de consolo para o coração de Vossa Santidade”.[3]
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