Leitura do Livro da consagração segundo o Evangelho Bidiónico
Todos os dias, consagro em minhas orações e pensamentos, meus amigos, inimigos todos irmãos em Cristo. Não faço distinção de importància quanto aos requisitos mais explorados pela sociedade. Ouso dizer que sou feliz por ainda ter inimigos, pois sem eles não haveria desenvolvimento da minha essência. Por eles e com eles, estimo toda a forma de existência e respeito diferenças. Ando um pouco enclausurado pois estou sem tempo para fazer diagnósticos das situações e enrascadas que insistem em colocar-me numa batina justa. Não consigo imaginar por esses cantos e encantos, uma dor que não seja semelhante. Todos a tem. Uns, nem se dão conta, outros a realçam e dão um significado de maior proporção. Outros, riem da dor alheia por puro desconhecer ou nem se dão conta de que ela existe por pura apatia de viver. Aquele tanto faz quanto tanto fez, mas de uma coisa tenho certeza: não experimento sem algum propósito e a propósito, por ande andam os devoradores da dignidade? Por onde andam as falas de complacência? Não sei, nem desejo saber. Só vou vivendo e esperando o dia D derradeiro que confio que seja no dia do meu Santo Padroeiro: São Severino do pote de barro.