Leitura do livro de festejos natalinos, segundo o Evangelho Bidiónico
Padre Bidião andava atarefado com os compromissos que haveria de cumprir durante as festividades de Natal. Haviam muitos presentes a serem entregues só que uma simples carroça não daria conta do trabalho. As instituições eram creches, escolas, hospitais entre outros estabelecimentos que o Padre Bidião teria que visitar para os presentes entregar. Então ficou a pensar como poderia fazer para entregar os brinquedos à s crianças. Uma das beatas assíduas da igreja Bidiónica havia proposto contratar um motorista para fazer as entregas e assim, ajudaria muito. O trabalho teria que ser voluntário e por isso mesmo muitos se recusaram da oferta do voluntariado, uma vez que podiam ganhar bem mais, a exemplo do senhor Epitácio que praticamente enriquecera só com o ofício de motorista ser (segundo os fofoqueiros de plantão que existem em todas as fés dos sabes lá do homem). Mal sabiam as más línguas que o pobre motorista vivia numa pobreza extrema e não tinha ideia de que tinha a fama de rico. Mas, finalmente ele ficou sabendo da necessidade que tinha o Padre Bidião e prontamente se apresentou por livre e espontànea vontade, ao trabalho voluntário.
As entregas foram muitas graças ao espírito natalino que nesse período aquece os corações mais gélidos. E finalmente, a mentira sobre a real situação do pobre cidadão foi desfeita e o Padre Bidião providenciou uma cesta natalina, com direito a sucos de todos os tipos de frutas, à família pobre motorista que, graças à sua disponibilidade em ajudar voluntariamente, conseguiu desfazer todo o mal entendido a seu respeito.