Se deixou levar por sua convicção de que os seres humanos não nascem para sempre no dia em que as mães os dão à luz, e sim que a vida os obriga outra vez e muitas vezes a se parirem a si mesmos.”
(O amor nos tempos do cólera - Gabriel García Márquez)
A essa altura da vida minha missão nessa existência já ficou clara. E em virtude dela e em grande parte pela necessidade autoconhecimento é que escrevo. Meus textos têm sempre um pouco de sabedoria porque servem de veiculo para levar apoio, compreensão e carinho as pessoas.Essa é a minha maneira de demonstrar afeto, que é muito pratica, porque consiste em estar ajudando ou aconselhando as pessoas.E encontro nesses atos um alimento pra minha alma e uma significação para a minha existência.
Desde quando me tornei pai, tenho experimentado a entrada da minha alma ao nível do sentimento e estou no processo de transcendência da materialidade. Meu ato de escrever reforça essa ligação mais profunda com os mistérios da vida e morte, sou um incansável buscador da verdade e procuro sempre dividir minhas descobertas porque ao falar delas estou fixando-as em mim. A jornada da minha existência tem sido uma viagem que transcendeu os limites da minha memória. Eu vim da poeira das estrelas, das cinzas e do pó e se estou aqui nesse momento como mensageiro, como filho, como pai, como amigo, como irmão e como marido a minha missão está sendo cumprida.Não sei onde me encontro na escala da evolução, mas já me sinto recompensado dentro do coração, pela vida, pela minha história cheia de som, silencio, pedras, montanhas, mares, nuvens, livros, sorrisos, cerejeiras e lágrimas.
A Estrada é longa e o caminho estreito, mas o tempo resolve tudo.
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