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Cronicas-->Moça namoradeira -- 17/10/2022 - 08:40 (AROLDO A MEDEIROS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

     Moça namoradeira

Aroldo Arão de Medeiros

     Estou com vontade de fazer várias crônicas tendo, como tema principal, frases retiradas das músicas daquele que eu considero o maior sambista do Brasil, Martinho da Vila. Esta será a primeira de uma série até que acabe o filão.

     O artista quer seja cantor, ator, pintor, escritor ou pratique outra arte, tem como missão nos extasiar, nos inebriar com a beleza, arrebatar nossos corações.

     Cantando, atuando, pintando ou escrevendo, o objetivo é deixar o público tão feliz que até pareça embriagado. A sociedade só o considerará artista de verdade se ele conseguir atingir a emoção do público. Na música “Gbala – Viagem ao Templo da Criação”, Martinho da Vila, meu ídolo-mor cita:

     - “A beleza é a missão de todo artista”. 

     O artista tem um sexto sentido para perceber o que seu público quer, e ele então oferece exatamente o que sua plateia quer, com o maior carinho. Ele percebe, num show por exemplo, apenas olhando para as pessoas que estão na primeira fila, o que elas desejam. Para Martinho da Vila é fácil perceber o que o menino, a menina, o moço, o velho, gostariam de ouvir. Em Lusofonia, por exemplo, ele registra que:

     - “A expressão do olhar traduz o sentimento”. 

     Com frases proferidas por alguém que ama a tudo e a todos fica fácil produzir umas dez ou vinte crônicas. Basta fazer como ele e sua amada, amar e ser amado, porque em “Hoje tem amor”, ele se refere a sua mulher e musa desse jeito:

     - “A minha amada quando está bem-humorada logo se esconde debaixo do cobertor”. 

     Essa mulher o faz bem homem e ele a faz bem mulher, principalmente por que na letra de “Congos do Espírito Santo”, Martinho garante:

     - “A moça namoradeira pelo andar se conhece”. 

     Enfim, depois de muito amar e ser amado, ele só tem a avisar em “Depois não sei”:

     - “A morte é certa, depois não sei”. 

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