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Cronicas-->Bodas de Prata da Zulamar -- 24/03/2023 - 08:20 (AROLDO A MEDEIROS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

     Bodas de Prata da Zulamar

 Aroldo Arão de Medeiros


        Hoje, além do meu aniversário que virá, dos que passaram, da Lucimar e da Zulamar, podemos homenagear as Bodas de Prata do casamento do Luiz Paulo (Tampa) e da Zulamar.  

        Alguns podem estar torcendo o nariz, resmungando, entre dentes, lá vem o chato do Aroldo com sua mensagem. Só posso sentir pena de quem não gosta, porque terá que ouvir antes de começar a comer.

        Afinal, escrevo porque gosto, gosto do que faço e gosto de dizer verdades. E, principalmente, porque meu ego é enorme: me amo!

        Assim como eu sei que o casal que comemora as bodas, se ama.  

        E, mais ainda, ama os filhos: André, Sara e Raul. Os parentes também os amam, cada qual numa intensidade diferente, mas sem necessidade de medir a profundidade do amor, pois hoje é dia de festa e todos somos iguais perante Deus. Zulamar e Luiz Paulo formam um casal perfeito. Casal perfeito, para mim, é aquele que sabe seguir o ditado: dois bicudos não se beijam.

        Vocês podem pensar que bicudo se refere a quem tem bico, como as aves, não é mesmo? Mas essa expressão não tem nada a ver com aves. Desde o começo do século 19, eram comuns no Nordeste umas facas estreitas, compridas e muito pontudas, chamadas de bicudas.

        Quem usava uma bicuda, era chamado de bicudo, termo também empregado para definir alguém zangado, mal-humorado, irritado.  

        Então quando dois bicudos se encontravam, é claro que tudo poderia acontecer, menos qualquer demonstração de afeto, como um beijo. A expressão acabou se espalhando pelo Brasil afora.

        Mas quais são as facas pontudas que cada um carrega? Quais as diferenças que os torna ainda mais próximos? Uma fala bastante, outro custa a abrir a boca. Ele cozinha bem, ela come bem. Ela não esquece o dia que usou o primeiro sutiã, ele esquece o dia do próprio aniversário. Ela estudou bastante, ele trata os peixes como se fossem cadernos.

        Ele torce pelo Inter e ela mudou, trocou o Vasco pelo Inter para acompanhar o marido.

        Quando ela era criança, graças a sua pele alva, costumávamos chamá-la de brancura Rinso (sabão em pó muito comum na época).   Ele tem a tez escura.

        Ela adora viajar, ele não é muito chegado a conhecer outras plagas, gosta mesmo é de curtir uma televisão.

        Por fim ela é apaixonada pelo marido. Isto qualquer um percebe pelo brilho de seu olhar. Ele, aqui em nada difere dela. O sentimento é o mesmo. A única diferença é que não consegue demonstrar esse amor.

 

               

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