Amigo Dulcino: por questão até de agradecimento ao proprietário que nos tratou muito bem, almocei no restaurante de ontem: ele perguntou por você e por que não havia ido. Disse-lhe que estava com muito trabalho e não nos falamos na parte da manhã. Assim, tentei corresponder-me à gentileza dele.
Quanto à desaposentação (em alguma oportunidade lhe transmiti o meu entendimento), não sou favorável. Não é o meu caso porque já estou no limite máximo. Lecionei quase 40 anos em faculdades (27 numa e 12 em outra). Sem falar no ensino médio, do qual guardo grata recordação. Os salários eram pequenos, mas, somados com os da nossa empresa, permitiram compor o benefício. Creio que você deve estar no mesmo caso; se não estiver, recebe algo próximo do máximo. Então, sugiro: só opte por ela se economicamente lhe for viável, ou seja, passar a receber pelo menos 50% a mais do que recebe. Esses processos são lentos, cheios de recursos e quando alguém ganha (se ganha) já se foi há muito.
Ontem construí e publiquei esta frase:
Desaposentação*
Desaposentação, salvo melhor juízo, é algo que requer muita cautela: é temerário abrir mão do que já está garantido em troca de alguma coisa coisa que pode (ou não) ser real.
Enfim, cada contribuinte tem sua situação que deve ser respeitada e vista com minúcias. Todavia, como diz o ditado: "Quem muito quer acaba levando pouco." Na democracia, as associações, são muito fortes e podem fazer bastante pelos seus associados. Consulte o advogado de uma delas. O colega Haroldo tem muitos pontos de vista louváveis. Ouça-o igualmente.