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Cartas-->Brasília minha namorada I -- 29/05/2014 - 17:10 ( Andre Luis Aquino) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Toda cidade para mim é como uma mulher desconhecida. Assim Brasília tornou-se então a minha mais nova namorada e estamos nos conhecendo, eu a ela, com seus eixos, blocos e quadras, e ela a mim, com meus defeitos, particularidades e desvarios.
Eu que não sou João do Santo Cristo, mas que tenho um filho que se chama João, talvez esteja muito mais para Eduardo porque me apaixonei perdidamente pelo Parque da Cidade. E Brasília foi me conquistando mesmo antes de chegar por aqui, primeiro pelo ouvidos, com seu rock, com sua Legião Urbana, com seu Capital Inicial e seus Paralamas do Sucesso.A voz de Brasília já me impactava profundamente cantada pelo Oswaldo Montenegro.E agora estou me apaixonando pelos olhos, a começar pelo por do sol mais dourado que já vi em toda a minha vida.
E ela, a cidade, como toda mulher possui um Glossário, um léxico de palavras que determinam seus caminhos.E só através dessas palavras que se pode conquistar o coração de Brasília.E eu cheguei nela pelas beiradas, Taguatinga, entorno, cidade-satélite, como se fosse uma lua gravitando em torno do sol? Aqui você sente o gigante adormecido roncando, os candangos são como guerreiros montando cavalos modernos, seus carros, correm como loucos nas pistas largas, mas nem sempre lisas. JK não é só uma sigla, é um símbolo tão grande quanto a cidade que me fascina. Que se abre para mim como uma flor através de sua esplanada dos “mistérios”.Brasília já é e já foi mãe de muitos filhos, mas uma das mais queridas já morreu, porque foi brutalmente assassinada.Ana Lídia, um anjo que dá nome a um parque onde meu filho já adora brincar.
Ando ainda meio perdido, na verdade tonto com a W3,L2, eixinho, eixão, monumental, QNE, QNO, SQS415F303,SQN303F415,NQS403F315, ângulos e elipses, concreto, palácios e perímetros.Mas a saudade do mar, ah a saudade do mar, basta dar uma olhadinha para o Paranoá que ela diminui um pouco,mas só um pouco.E toda vez que me despeço dela, BRASÍLIA bate a asa norte em direção ao sul e eu do lago sul volto pra casa com a promessa que vamos nos reencontrar amanhã.
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