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Poesias-->Abelhas -- 23/01/2002 - 17:19 (Ricardo Marques) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Abelhas



Vento suave, fresco,

Sopra na orvalhada manhã.

Astro rei se espreguiça

Lá do alto da colina.



Colibri lança-se do galho

Seco da amendoeira, tal qual

Uma flecha certeira sobre acácias.

Dia raiou.



Recôndito no velho jatobá insone,

Lar de hígidas abelhas,

Zumbido ao longe se faz ouvir.



Ávidas de néctar,

No seu ziguezague,

Lá se vão visitar o

Abieiro florido.



Escutam o ziziar da cigarra amarela,

No seu devaneio proposital.

Desviam de transparentes

Insídias das aranhas, usam de artimanhas,

Escapando de ramarias a açoitar.



Canto do rouxinol faz parceria

Com o escorregar do regato cristalino,

Há muito conhecido, mas alguma cautela

Se faz necessária ao abeirá-lo.



Nessa inóspita misantropia,

Magia está presente,

Nascente ao poente, harmonia se vê.

Por horas a fio o vai e vem continua até o extenuar.



Zéfiro sopra novamente anunciando,

Céu tinge-se de lilás,

Abelhas apressadas voltam a colméia,

Dançam a dança nupcial, na noite fria,

Zangão sorverá até última gota,

Néctar abelha rainha.



Ricardo Marques.
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