O homem engana o homem,
rouba-o,
mata-o,
como se tudo fosse do próprio homem!
Engano. Não podemos crer em nós mesmos pois somos pó.
Roubo. Perdemos em nós mesmos a bondade e a felicidade.
Morte. Somos nossa própria sepultura.
E eu apenas consigo perceber isso,
nada mais.
É uma perfeita dissociação do eu:
o idealista e o prático.;
o idealista que não é nada.;
o prático que é idealista.
Ora, adeus.
10.11.58.
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