Livro Saudade*
Caro Benedito, conforme prometido, traço abaixo o meu feedback após leitura de "Saudade":
Fiquei deveras contente com o brinde e mais ainda por tê-lo recebido direto do autor, muito me honrou. Desde criança tive o hábito da leitura, tendo sido reforçado na época dos vestibulares e logo após, caído na armadilha do mundo corporativo que nos incumbe a responsabilidade de estar sempre alinhado ao mercado (livros técnicos) e tolhe-nos a oportunidade de vislumbrar outras maravilhas da literatura brasileira.
Agradeço-te a oportunidade de ter recuperado o hábito saudável da leitura, há tempos, sob a adaga da falta de tempo e estresse, eu vinha adiando essa retomada, fiquei feliz tê-lo feito.
Todas as noites, religiosamente, seguia dois ou três capítulos do livro, e uma coisa achei interessante: Notei que você mesclava capítulos de aspectos pessoais com outros de aspectos profissionais, e estes últimos me despertavam mais a atenção, pois eu ali notava uma realidade que conhecia, a nossa Empresa. Assim, por diversas vezes me apanhava folheando o livro.
O conjunto da obra, na minha humilde opinião de leitor, foi muito bem costurada e percebe-se que, com muito carinho e cuidado. Gostei particularmente dos capítulos "Benevolência" não pelo desfecho, mas pela carga de sentimentos, "Contemplação" que nos remete a pensar um pouco sobre a importância de pequenos gestos, como a educação, "Retrospecto" por retratar uma história de crescimento e superação, dentre outros.
Outros que me chamaram a atenção, foram: "Azáfama" por trazer a realidade da nossa Empresa... que infelizmente algumas vezes, é cruel em definir estigmas e cometer injustiças como as menções do capítulo, outro nessa mesma linha que achei muito legal, sob a mesma ótica, é o "Pesadelo"... que confesso que em alguns momentos da leitura, me vi indignado. "Hei de Vencer", cheguei a correr algumas páginas para descobrir o mistério, mas voltei para saborear cada suspense.
Parabéns, pois poucos têm o dom da escrita, e eu gostaria de tê-lo.
Obrigado pela oportunidade.
Do colega
Leandro Crippa
* São Paulo, SP, 02/10/2008.
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