Usina de Letras
Usina de Letras
100 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62138 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10447)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10332)

Erótico (13566)

Frases (50548)

Humor (20019)

Infantil (5415)

Infanto Juvenil (4749)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140778)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6172)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->Os papéis sexuais (6) -- 26/03/2004 - 14:39 (Ricardo Barreto Ferreira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


IDENTIDADE MASCULINO-FEMININO

NA SOCIEDADE URBANA BRASILEIRA ATUAL:

CRISE NAS REPRESENTAÇÕES



Madel T. Luz



O patriarcado operante até hoje no Brasil é fruto das sociedades industriais e visa favorecer o capitalismo. A Divisão de papéis atribuindo ao homem o controle do que é público (política, cultura, trabalho) e à mulher o controle do privado (lar, educação dos filhos, manipulação do afeto do marido) tem como objetivo hierarquizar as relações homem-mulher e a reprodução de uma mão de obra dócil e servil.

A educação, que é uma obrigação do Estado através das escolas foi transferida para as mães, que desempenham um papel social importante, seja como babá, faxineira, cozinheira, professora e "repouso do guerreiro" e não tem reconhecido o valor de seu trabalho que deveria ser condignamente remunerado pelo Estado, pois é ele que dá condições para o homem trabalhar fora de casa.

O trabalho da mulher, por ser mais natural, é considerado inferior ao do homem, que está mais ligado à razão.

Apesar das relações entre pais e filhos hoje em dia serem mais abertas, as relações marido e mulher continuam bastante resistentes a mudança, mesmo com a entrada da mulher no mercado de trabalho. As mulheres reclamam que estão realizando o mesmo trabalho dos homens, mas os homens recusam-se a realizar o delas em casa. Resultado, as mulheres ficam sujeitas a dupla jornada de trabalho pois, quando chegam em casa depois de um dia de trabalho, tem que realizar todas as tarefas domésticas sozinhas.

A autora reconhece também, da mesma forma que Fernando Gabeira, que toda essa discussão masculino-feminino se restringe a uma minoria privilegiada (burgueses e pequenos burgueses) e que a maioria da população está preocupada com problemas mais urgentes como a fome, a doença, o desemprego, etc.

Mas para ela não basta a mudança do modelo político e econômico para mudar automaticamente as relações homem-mulher. Para a autora os movimentos feministas, de negros, de ecologistas, de homossexuais e das minorias discriminadas em geral,



(continua)

rbf42@ig.com.br

















































Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui