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Artigos-->PT PRA MIM -- 17/05/2004 - 09:50 (João Rios Mendes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
PT PRA MIM



Forjado no meio operário nas cidades de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano – ABC paulista, o Partido dos Trabalhadores cresceu, se fortaleceu e chegou ao endereço mais representativo do nosso país, a Presidência da República.

O engajamento de seus militantes, o arrojo de suas idéias e a capacidade de arrebanhar simpatizantes são marcas indeléveis que o diferem dos outros partidos. O PT não nasceu da dissidência de um grupo político que fundou um partido e os então parceiros se tornaram adversários.

Pois bem, hoje no comando do país o PT se vê emperrado na burocracia administrativa. Suas decisões lentas jogam por terra toda a esperança dos que o colocaram no poder. Na ausência da esperança aparece o medo, não aquele medo de uma ruptura com as instituições financeiras ou a implantação de políticas sociais radicais, mas o medo de não dar certo. Não é o medo de errar; é de não dar certo mesmo. Pior que errar é não fazer nada, é ficar imóvel e ver-se consumido num processo de autofagia; é não tomar a iniciativa, é não colocar em prática o seu programa de governo e ver virar fumaça as idéias nascidas no aprofundamento das questões... Hoje não dar mais para aprofundar questão. O tempo hoje é de colocar em prática estas idéias. Não basta ser intelectual ou político no trato dos problemas. Os mais necessitados clamam por um administrador, alguém que faça, que realize, que mostre serviço.

Quando falo isso penso nos milhões de desempregados, nos doentes nas filas dos hospitais e nas crianças fora da escola. Para estas pessoas a esperança é hoje.

Mas igual sofrimento é a decepção dos “petistas de carteirinhas”, aqueles que colocaram seu pescoço à prova na época da ditadura militar, aqueles que compravam um bottom, uma bandeirola ou uma camiseta do partido só para angariar fundos para contratar um carro de som e sair pelas ruas defendendo suas idéias e arrebanhando mais companheiros.





Brasília, 17/05/2004
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