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Poesias-->O TORRÃO NATAL -- 19/02/2002 - 08:03 (wladimir olivier) |
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Volto para dizer que estou presente ainda.
Até quando?
Não sei por que o tempo deva ser contado.
Acho que o que é é: independe do que possa vir a ser.
Houve um tempo em que eu sentia mais de perto a profundidade.
Agora, tudo ressoa longínquo: só o rumor do desconhecido chega a mim.
Valha-me o esquecimento e a multicolorida impressão do mundo.
Ah! Quanto não daria eu para saber - a alma, se tivesse.
Terei?
Por que pensarmos coisas duplas?
Hoje estou interrogativo. Por que será?
05.05.59.
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