Muitas vezes não começamos as coisas do começo, por isso estamos sempre nos perdendo no meio do caminho, pulamos etapas que são que essenciais para o sucesso em qualquer coisa na vida e o fazemos por conta da nossa urgência em ter resultados instantâneos, de saciarmos a nossa impaciência e ansiedade.
Por isso somos tão superficiais nas nossas relações e estamos sempre com medo de nos machucar, perdemos a chance de viver por conta do medo da dor, nos submetemos a padrões de comportamento impostos pela sociedade para não nos sentirmos marginalizados e estamos sempre tendo que reprimir nossos sentimentos e gostos, porque pensamos que o que não dá certo hoje, não dará também amanhã, porque achamos que o fracasso é sinônimo de derrota, que a dor não tem nada de bom para nos ensinar.
A paciência é uma das chaves para o nosso bem estar, porque através dela você consegue conquistar um autocontrole, uma forma de se dar melhor com as perdas e solavancos que a vida está sempre nos aplicando, aprender a esperar a sua vez e acreditar que a sua vez vai chegar, isso para mim é ter paciência.
Foi através das minhas maiores decepções que consegui meus maiores crescimentos como pessoa, nunca deixei de viver por causa da dor, a dor passou a ser uma constante na minha vida, eu me acostumei com ela, fiz dela uma conselheira e só.
Quando eu falo da dor, não falo da dor física, essa eu só sinto quando meus joelhos doem ou quando estou resfriado, graças a Deus, mas falo da dor de perder alguém que você amava de verdade e que era muito importante para você, para viver melhor eu abri uma janela para minha alma.
Abrir uma janela para a alma é ser quem você gostaria de ser, é viver plenamente, é sorrir mesmo com lágrimas nos olhos e chorar com um sorriso no rosto, é lutar, é acreditar em milagres e no impossível, é passar vergonha, é errar, é amar incondicionalmente.
Abrir uma janela para a alma é se permitir o que é proibido, é abrir todas as portas que estavam fechadas dentro de você, é ficar feliz sem ter motivos para isso, é rir de si mesmo, é voltar a ser criança, é creditar nos seus sonhos...
André Luis.
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