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Artigos-->Johannes von Tepl -- 08/08/2004 - 08:21 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Veja mais===>>>>História da Literatura do Médio Alto Alemão

























Johannes de Tepla foi assim chamado, possivelmente, por causa do nome da terra, no Norte da Boêmia, onde nasceu em 1350. Mais tarde, nos meados de 1383, é nomeado tabelião da cidade de Saaz e, também, desde 1386, diretor da escola secundária local. Dono de relativa fortuna, ele mora em Praga, como escritor da cidade, desde 1411. Em 1413, sofre de grave doença, e morre no ano de 1415. Deixou cinco filhos com sua viúva, Clara, que, segundo pesquisas bibliográficas sobre o conteúdo de "O camponês", teria sido sua segunda esposa.

Consta que "O camponês da Boêmia" foi publicado no primeiro dia de agosto de 1400, dia da morte de Margarete, sua primeira esposa. O texto está fragmentado em 16 ou 17 manuscritos completos, escritos no tradicional idioma superior alemão. Seu reconhecimento deu-se mais tarde, na segunda metade do século 15. Para o Codificador Germânico Palatino 76 essa obra é um dos somente dois escritos de conteúdo iluminista.

"O camponês da Boêmia" cuida de reproduzir uma discussão entre um homem, que se diz lavrador, cuja mulher acabou de morrer, e a morte, que é acusada por aquele homem. Em 32 capítulos, a argumentação entre queixoso e acusada vai de um lado para outro. Afinal, no 33° capítulo, Deus faz o julgamento, lembrando ao homem sua mortalidade e renova à morte seu poder somente para que Ele comece novo feudo. O último capítulo inclui uma extensa e fervorosa prece, com a qual termina o texto. Não se sabe se o texto é autobiográfico, ou exibe mera prática de estilo.

No Código Palatino Germânico 76, cada um dos 35 desenhos coloridos à pena está colocado ao lado de cada capítulo (o capítulo 34 contém uma ilustração adicional).

O melancólico lavrador e a acusada morte permanecem, um defronte ao outro, quadro a quadro, trocando de lado.

O lavrador é caracterizado pelas suas diversas ferramentas de campo e por suas roupas de

camponês, enquanto a morte é apresentada como um esqueleto humano em cada cena. Metade das cenas está colocada à frente de um fundo colorido, talvez um espaço interior, e a outra metade apresenta uma larga paisagem. As personagens parecem seguir um duplo padrão, de forma que as respectivas variações (morte, à direita / lavrador à esquerda, assim como lavrador à direita / morte à esquerda), só permitem distinguir a diferença entre o mobiliário das figuras e o fundo variável. Para reconhecer a elaboração diferente das miniaturas insinua-se que dois pintores/desenhistas envolveram-se com isso. Poder-se-ia pensar numa possível relação entre estudante e professor.

Novo manuscrito da Oficina de Ludwig Henfflin

Conforme pressupõe a "Oficina de Ludwig Henfflin", de Stuttgart, somente oito manuscritos estariam conservados até hoje - todos na biblioteca da Universidade de Heidelberg. Esses manuscritos, em princípio, deveriam ser alvos de um projeto de digitalização. Em correlação com a nova catalogação dos manuscritos em idioma alemão da antiga Biblioteca Palatina, em Heildelberg, puderam ser reproduzidas, provavelmente, inúmeras cópias de um manuscrito que, pelo menos em um contexto muito estreito, concordam com a Oficina de Henfflin. Considera o Código Palatino Germânico 76 que as 35 figuras coloridas foram feitas, unicamente, pelo próprio Johannes von Tepl em ambos os manuscritos.

Há uma ligação entre numerosos indícios históricos e codigológicos com a fala da Oficina de Stuttgart. Assim, depois dos resultados da avaliação da marca d"água aplicada parcialmente sobre o mesmo papel do manuscrito pertencente ao Atelier Henfflins, tal como um do Código Palatino 345 . Além disso, é provável que um dos escritores desse manuscrito tenha escrito, também, o Código Palatino 76. Analisando melhor, constata-se uma correspondência entre as formas características das letras e das abreviações.

Mais adiante emergem coincidências em ambos os manuscritos — adicionadas? — Há registros sobre os respectivos comprimentos nas cintas superiores e a quase idêntica parelha de versos no final dos textos (Deus ama todas as coisas / Assim, Deus não quer lhe abandonar).



Veja mais ===>>>Gottfried von Strassburg







Fonte: Ruprecht-Karls- Universität Heildelberg





Johannes von Tepl - benannt nach seinem möglichen Geburtsort in Nordböhmen - wurde wohl gegen 1350 geboren. Spätestens ab 1383 ist er als Notar der Stadt Saaz, seit 1386 auch als Leiter der dortigen Lateinschule belegt. Zu relativem Vermögen gekommen lebt er seit 1411 als Stadtschreiber in Prag. Nach einer schweren Erkrankung 1413 ist er im Jahre 1415 tot. Er hinterläßt wohl fünf Kinder und seine Witwe Clara, die - wenn man den Inhalt des "Ackermanns" biographisch beziehen will - seine zweite Frau gewesen sein muß.

Veranlaßt durch den Tod seiner ersten Frau Margret muß "Der Ackermann aus Böhmen" nach dem 1. August 1400 - ihrem Todestag - entstanden sein. Der Text ist in 16 bzw. 17 sowohl fragmentarischen als auch vollständigen Handschriften überliefert, die hauptsächlich aus dem oberdeutschen Sprachraum stammen. Seine Überlieferung setzt mit der 2. Hälfte des 15. Jarhrhunderts erst spät ein. Der Cod. Pal. germ. 76 ist eine von nur zwei erhaltenen illuminierten Handschriften.

Beim "Ackermann aus Böhmen" handelt es sich um die Wiedergabe eines Streitgesprächs zwischen einem Mann, dessen Frau gerade gestorben ist und der sich selbst als Ackermann bezeichnet, und dem Tod, der von jenem Mann verklagt wird. In 32 Kapiteln geht die Argumentation zwischen Kläger und Angeklagtem hin und her. Am Ende, im 33. Kapitel, spricht Gott das Urteil, indem er den Menschen seiner Sterblichkeit gemahnt und den Tod daran erinnert, daß der seine Macht wiederum nur von Gott zu Lehen hat empfangen. Das letzte Kapitel umfaßt ein umfangreiches Fürbittgebet, mit dem der Text endet. Es ist umstritten, ob es sich bei dem Text um die Verarbeitung von selbst Erlebtem oder lediglich um eine Stilübung handelt.

Im Cod. Pal. germ. 76 sind 35 kolorierte Federzeichnungen den Kapiteln jeweils vorangestellt (eine zusätzliche Illustration innerhalb des 34. Kapitels).

Dabei stehen sich immer der klagende Ackermann und der angeklagte Tod gegenüber, wobei sie von Bild zu Bild jeweils die Seite wechseln. Der Ackermann wird durch diverse landwirtschaftliche Gerätschaften und durch seine Kleidung als Bauer gekennzeichnet, während der Tod jeweils als Knochenmann dargestellt ist. Die Szenen sind ca. zur Hälfte vor farbigem Hintergrund, vielleicht einem Innenraum, gestellt, während sich die andere Hälfte in freier Landschaft abspielt. Die Personen scheinen hierbei "schablonenartig" vervielfältigt worden zu sein, so daß sich die jeweiligen Varianten (Tod rechts/Ackermann links bzw. Ackermann rechts/Tod links) nur durch die unterschiedliche Ausstattung der Figuren und den wechselnden Hintergrund unterscheiden. Die zu erkennende unterschiedliche Ausarbeitung der Miniaturen läßt vermuten, daß zwei Maler/Zeichner daran beteiligt waren. Man könnte eventuell an ein Lehrer-Schüler-Verhältnis denken.

Eine neue Handschrift aus der Werkstatt Ludwig Henfflins

Der in Stuttgart vermuteten sogenannten "Werkstatt des Ludwig Henfflin" konnten bislang lediglich acht Handschriften – heute alle in der Universitätsbibliothek Heidelberg – zugeordnet werden. Diese Handschriften waren von Beginn an Bestandteil des Digitalisierungsprojektes. Im Zusammenhang mit der Neukatalogisierung der deutschsprachigen Handschriften der ehemaligen Bibliotheca Palatina in Heidelberg konnte nun für eine weitere Handschrift wahrscheinlich gemacht werden, daß sie zumindest in einem sehr engen Zusammenhang mit der Henfflin-Werkstatt steht. Es handelt sich hierbei um den Cod. Pal. germ. 76, der mit seinen 35 kolorierten Federzeichnungen zu den beiden einzigen illustrierten Handschriften des "Ackermann aus Böhmen" von Johannes von Tepl gehört.

Für eine Verbindung mit der Stuttgarter Werkstatt sprechen zahlreiche, sowohl historische als auch kodikologische Indizien. So wurde - nach den Ergebnissen der Auswertung der Wasserzeichen - für die Handschrift teilweise dasselbe Papier verwendet wie für Cod. Pal. germ. 345 - einer sicher dem Atelier Henfflins zugehörigen Arbeit. Zudem hat einer der Schreiber dieser Handschrift mit sehr hoher Wahrscheinlichkeit auch Cod. Pal. germ. 76 geschrieben. Bei genauerer Analyse entsprechen sich viele der durchaus charakteristischen Buchstabenformen und Kürzel.

Weitere Übereinstimmungen ergeben sich aus den in beiden Handschriften ähnlichen – nachträglichen? - Eintragungen in den Schlaufen der Ober beziehungsweise Unterlängen und aus dem fast identischen Verspaar am Schluß der Texte (Hab gott lieb vor allen dingen / So mag dir nit missgelingen).










































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