Usina de Letras
Usina de Letras
114 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62159 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22530)

Discursos (3238)

Ensaios - (10345)

Erótico (13567)

Frases (50571)

Humor (20027)

Infantil (5422)

Infanto Juvenil (4752)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140790)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6182)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Humor-->Graciência -- 28/04/2002 - 09:57 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Clic"aqui: Perda de vista










DA AÇÃO AO RISO.

O Mestre estava de bom humor; por isso os discípulos procuraram ouvir dele as etapas pelas quais passara em busca das coisas divinas (coisas de Deus, da Realidade).
— Primeiro Deus me conduziu pela mão — disse ele — para a Terra da Ação e lá morei por vários anos. Aí Ele voltou e me conduziu à Terra das Tristezas; lá vivi até que meu coração foi purificado de todo afeto desordenado. Foi aí que me encontrei na Terra do Amor cujas chamas flamejantes consumiram tudo o que me restava de individualidade (identidade, memória retrógrada, mumunhas,...) em mim. Isso me levou à Terra do Silêncio, onde os mistérios da vida e da morte foram revelados diante de meus olhos (viu e sentiu as imposições).
—Foi essa a última etapa de sua busca? — perguntam eles.
—Não!—respondeu o Mestre.— Um dia, disse Deus:
‘Hoje eu te levarei ao mais recôndito [4. Lugar oculto; escaninho, esconso, reconditório 5. Íntimo, imo, âmago.] santuário do Templo, ao coração do próprio Deus’. E fui conduzido à Terra do Riso.
(EXTRAÍDO DO LIVRO ‘O ENÍGMA DO ILUMINADO’, DE ANTHONY DE MELLO, EDITORA LOYOLA - Os parênteses são meus, querendo compreender melhor o texto)
"Viver sem adiar nosso próprio viver, rissendo, praticando nosso risexibir, nosso risoler e nosso risescrever o real. Perfazer...repentir...a vontade unificada, a fé “unamúnica”, a esperança de João Guimarães Rosa, a humildade de São João da Cruz, a semelhança com o Outro, as idéias, os gestos, os silêncios, as imagens quietas ou não... . Sentir que podemos emendar, remedar e remendar a realidade em cada encontro, através da reciprocidade da graça". (E. T.* 26.02.98 )
DE A GRAÇA DO SER, DO VERBO E DA GRACIÊNCIA
Durante os 15 mais recentes anos, fui despertado pelo Dr. Ely Bonini Garcia, bem como pelas Dras. Meiga Maria Ribeiro Pires, Eugênia Sofal e demais membros da equipe do SID APA(**),— ao longo de um sem número de reuniões semanais de grupos de Psicoterapia e de estudos sobre Qualidade, Produtividade e Competitividade —, para o valor do sorrir sempre que oportuno, que decorre do exercício da graça, isto é, da capacidade de desejar engendrar, desejar perfazer e desejar repentir, desejar saber ser e desejar saber fazer, de cada sorridente. Pude percebê-lo de inúmeros textos daquela equipe e livros de Antropologia, Sociologia e Psicologia Aplicada que estudei sob a sua orientação. Hoje sei que não haverá desejo em mim, se não houver o uso consciente da minha graça, alojada no meu limbo cerebral...
A CONSCIÊNCIA DO QUE SEJA GRAÇA
Pelo que sei, a graça fundamentou o primeiro princípio da Democracia, desde os tempos de luta dos cristãos que tinham como objetivo a permissão para o gozo igual da capacidade de orar, sem distinção de classes. Do orar pelo e para o querer e pensar- por -si -mesmo, a evolução das massas tem sido lenta, em relação aos séculos e séculos. Da consciência da graça, isto é, do estar cônscios da capacidade de desejar conhecer e gerar conhecimento, da capacidade de desejar imaginar, inventar e fabular, é que surgiram os primeiros sacerdotes, administradores, inventores, cientistas, poetas, filósofos, compositores, pintores e os ofícios de artesãos — todos descobrindo que a Vida tem, como ponto de partida, a possibilidade de devolução desta faculdade, a graça. Da consciência da graça, também, surgiram muitos escritores, poetas, pintores, instrumentistas e compositores musicais, que, ao largo das profissões que exigiam austeridade e formalidade, dedicaram-se a desenvolver e a explorar as situações de graça, enquanto indutoras do riso nas pessoas. Daí surgiram as fábulas, as lendas, as anedotas, os paradoxos e as metáforas, tidos como mananciais de intuição para compreensão e de relaxamento, úteis na comunicação entre os povos e no enriquecimento recíproco de idiomas, além de fontes inesgotáveis de referências para convívio social e tomadas de decisão, sob tensão ou, em meio à confusão, exigidas por empreendimentos individuais, familiares ou corporativistas.
Hoje alinhavo lembranças sobre situações de riso que testemunhei, mas não consegui sorrir, bem como aquelas em que escancarei as canjicas. Procuro perceber, até aqui, os estimuladores do exercício da devolução da graça que resulta em riso de verdade — motivado pela vontade de idéias e pela vontade de realidade —, durante leituras ou na imitação inovadora de alguma coisa a ser lida e rida pelo Outro. Ou seja, que resulta em vida vivida de verdade.
DA GRACIÊNCIA
Quando não conseguia rir, estava falto de minha graça, imobilizava me em alguma forma do falso, alguma seriedade obediente. Quando queria que outros rissem , procurava criar uma metáfora ou anedota, ou, então, de evidenciar um escancarado paradoxo, sem levar em conta a minha própria graça; não me perguntava para que fazer o outro rir ( com que finalidade? qual o motivo?); não via se a atmosfera era adequada para fazer humor...E, conforme o grau de espontaneidade em risco, meu humor transformava-se em penosa vaia autocondenatória que ecoava em mim por muito tempo — um mau humor —. Precisei de muitos anos de leitura seletiva e orientada para que eu pudesse almejar o apropriar-me de minha graça, o buscar os fundamentos do humor, o sintonizar-me com as formas de anedotas, metáforas e paradoxos, e o socorrer-me nas situações tensas, de conflito, de relações que me enrijecem, e de tomada de decisão sobre qualquer coisa. Quando Doyle disse que “O importante não é ver o que ninguém nunca viu, mas pensar o que ninguém nunca pensou, a respeito do que todo mundo viu”, para justificar o seu sucesso com Sherlock Holmes — principal personagem de suas novelas policiais — ele nos deu um poderoso exemplo de estímulo para o exercício da devolução da graça. Nas suas entrelinhas está, também, uma constatação antiga: a indolência, a negligência, a soberba, a submissão, o medo, o desinteresse pelo desejo de devolver a graça que, via de regra, embasam os atos do Homem. Neste caso, inexiste o exercício do dom mais rico do ser humano, o poder de decidir sobre o devolver sua própria graça, em cada encontro com o seu semelhante, o Outro — o que culminaria em riso verdadeiro, expressão máxima da reciprocidade desse interesse. Por outro lado, virtudes como vontade unificada, fé, esperança, humildade, simplicidade, sinceridade, liberdade, interindependência e espontaneidade são mais que familiares aos que sabem que é preciso desejar pensar o ainda não pensado, a respeito do que tem sido visto, para que ocorra a reciprocidade do sorriso. Viver sorrindo não é viver só rindo, é só riso ser — “risosser" —, durante o exercício de devolução da graça, o que pode parecer simples, mas nunca fácil. Depende de graciência (uma habilidade para desenvolver a consciência da devolução da graça, em si e no outro) — o que sobrava em Santa Tereza de Ávila (“Achei terra firme por entre as ondas"). As personalidades que se evidenciaram com atos humanos, que resultaram em sorrisos sociais de grande alcance, começaram seus primeiros feitos exercendo sua graciência.
Por sua vez, a graciência, como a maioria das habilidades do homem, pode vir a ser reconhecida como fruto de atividade humana — no mundo da Antropologia, da Sociologia e da Psicologia Aplicada — que precede à capacidade de quem deseja o verdadeiro despertar para a realidade, lugar do verdadeiro sorriso. Não há sorriso verdadeiro sem uma recíproca e prévia devolução de graça entre os interlocutores: o que fala e os que ouvem, inclusive o falante, o que escreve e os que o lêem, inclusive o escritor, o que faz o contato e os que o sentem, inclusive o comunicador. É preciso saber ser e saber fazer humor, como ponto de partida do diálogo, para ser e fazer qualquer devolução.
A atividade da devolução da graça precede a qualquer capacidade, especialmente, a do riso coroador de qualquer realização. O que nos sugere afirmar que profissionais, bem sucedidos, com sucesso em outras áreas, não se tornaram gracientes sem uma especial idiopatia (predileção) pela citada atividade. (Por isso, imagino que, se algum esboço de sorriso esteja nascendo, agora, no rosto do leitor, é porque ele já teve, terá ou tem bem desenvolvida a sua graciência, consciência de devolução da sua própria graça.)
Para quem não a tem bem desenvolvida, a sugestão é iniciar — o que, também, não é fácil. Digo isso com base em retruques de companheiros e de meus próprios filhos que sempre dizem: "Quando eu tiver mais de 40 e estiver com a vida feita... por agora, tenho que adquirir meus conhecimentos específicos para me tornar um especialista...”.
Não há Cristo que os faça desejar pensar sobre a polivalência, a multiespecialização, que é demanda atual para todas as gerações e, muito menos, sobre a instabilidade natural da vida; fazem me sentir ora frágil, ora desgraciente, em relação ao que posso cooperar com terceiros.
Abusar do limite de peso suportado pela ponte, o “stress” , que não foi administrado desde o início, leva-nos às safenas, aos antidepressivos e às palestras sobre o tema, ministrados por outros desgracientes, meus semelhantes. É preciso espraiar a própria graciência, não se limitar à devolução da graça em uma só área de conhecimento, em um só objetivo de curto ou médio prazo. É preciso diversificar a aquisição de habilidade para o uso da memória para a frente, memória anterógrada, adicionada ao que ficou de bom, belo, justo e verdadeiro na retrógrada. O graciente, em geral, esquiva-se da manipulação: a que mais predomina é a de ser considerado como alguém mais evoluído pelo manipulador. A oposição adequada é horizontalizar a relação imediatamente, enfatizar a quebra dessa hierarquia apriorística que o manipulador põesujeito estabelece como barreira enorme a vencer. Basta lembrá-lo da vastidão em que mergulhamos como obreiros do conhecimento, não havendo, hoje, possibilidade de ver o conhecimento como “escadaiado”, mas num mesmo plano, onde as pessoas podem tomar rumos diferentes ou, admirando rumos reconhecidos, os dos seus pares. Na graciência, há uma recíproca reverência ao saber diversificado; cada jóia no seu porta-jóia, aplicável no momento adequado de devolução recíproca da graça. E a iniciação à graciência topa, também, com uma das maiores dificuldades do nosso mundo contemporâneo: a seca (o nojo, o afastamento) a quem lê e o horror do tentar desaprender o hábito de não ler e não escrever. Os jovens de hoje se auto-neutralizam, quanto a isso e tudo o mais, utilizando-se de sínteses verbais que pensam ser suficientes para caracterizar o que vêem e o que sentem. “Legal”, “super”, “páia” e “barato, bicho” são exemplos desse auto-engano, produto da falta de ler e escrever. (Sabe Deus o quanto quero devolver de minha graça para poder dar conta do presente escrito, de modo a ser compreendido; mas estou ciente das minhas possibilidades, graças a Ele. Tenho meu repertório, adquirido em pouco tempo, em relação ao que ‘vadierrei"). O ‘secador’ (aquele que se municia de seca) aparece para espelhar o quanto estamos perfumados ou, então, o quanto nos falta para provocar o sorrir graciente.
DO SORRISOLER
E para iniciação à gracência é preciso aprender a risexibir, risoler e risescrever o real, cunho! É o que risco pra você e pra mim, também — pra cortar estreito mesmo. Risexibir e risescrever são manifestações de quem desenvolveu o risoler. Risoler seletivamente é fruto de aprendizado continuado de graciência. Ao fazê-lo, deparamo-nos com situações, palavras — escritas ou faladas —, pessoas de idades diferentes e outras imagens — ora fixas, ora cheias decom gestos, voluntários e involuntários, sentimentos e emoções . O leitoriso torna-se ímpar ao risoler por causa da atividade de sorrir, que se faz emergir da prática da gracênciadevolução da graça, do engendrar humor para compreender. Ler todo mundo sabe. É só imitar. O clonar já existe, mas a imitação inovadora, que nos faz admirar-nos, vem com a devolução da graça, ou seja, da atividade inata de imaginar, inventar e fabular, de cada ser humano, ao ler. É o que viabiliza tornar uma leitura com teor peculiar, desdobrado pela habilidade de cada graciente, a ponto de fazer associações de fundamento para a compreensão do que lê. Os verbos gracientes, isto é, os estimuladores da consciência do desejo dade devolução da graça, ajudam bem: risantecipar, risoduvidar, risoperguntar, risopesquisar, risoconsultar, risouvir, risotatear, risomagnificar, risominiaturizar, risocombinar, risocomparar, risapagar, risaparar, risofundir, risomisturar, risosseparar, risadaptar, risopor, risosselecionar, risaproximar, risafastar, risocomunicar, etc.... Estes verbos, quando sem porta-sorriso na ação, isto é, sem atender à demanda de humor de cada situação, nunca deveriam ser deixados soltos pelos papéis e pelas bocas por aí afora. Alemão não deixa! O Alemão ajunta radicais a duas ou mais palavras, querendo expressar uma terceira que, até então, não existia. Quem risolê evita estranhar uma frase ou palavra. Compenetrado de que pode aplicar a máxima do esclarecimento, o pensar por si mesmo, da lógica do "sensus comunis", ele não se acanha em aplicar os sorrisogracientes. Sendo a risoleitura seletiva, isto é, idiopática, a situação será risolida mesmo que o sorrisoleitor não aplique todos os verbos que consegue internalizar. É o efeito multiplicativo de cada devolução da graça, de cada engendrar, por um fator positivo, que faz germinar a equipe constelar, o time (team), que se diferencia do grupo. No grupo, se não há riso, há sistema, uma só estrela, um foco único, e diversos satélites e asteróides, apagados, sem oportunidade para uso de luz própria, sem graciência. Prevalece o falso riso na decisão hierárquica, centralizada. Na equipe constelar, há uma constelação, cada estrela com seu brilho, com sua graciência, tomando decisões e exercendo a devolução da graça, de modo desverticalizado, integrada pela leitura e pelo sorriso verdadeiro, social, em cada realização.
Há uma diferença entre sorrisoler e lerir. No lerir, só se ri: da piada lida; da queda ou da batida do outro; do desenho desanimado; do jogo; sempre debochando ou aderindo ao que foi feito ou ocorreu para riso da multidão. Daí, talvez, o hábito de se repetir, como cascata, o lerido já sabido. Funciona como lenitivo, passatempo, vinheta entre sessões sem graça. Na leitura riso, que ousamos fundir em “leiturisa”, não há compromisso de devolução da graça visando a imitação inovadora e, sim, de se fazer repetir o disparo de certo feixe de neurônios, a fim de se desenferrujar o zigomático, o músculo que alarga a boca do leitoriso ou de uma hiena qualquer. É o efeito da velha piada repetida, sem graça. Mas, na risoleitura, uma parte do cérebro é estimulada por outra para disparar, ao mesmo tempo, dois feixes de neurônios especialistas: o que faz o zigomático trabalhar e o que faz outro músculo, o “orbicularis oculi", criar os “pés de galinha” em volta dos olhos. Esta parte estimuladora da outra seria a responsável pela captação, adução e tratamento da informação que se apresenta ao sorrisoleitor. E é nesse instante de tratamento da informação que ele decide, a título de devolução da graça, sobre continuar ou não com interesse sobre o objeto. Se sim, a parte estimuladora distribuirá seus hormônios e outros estímulos elétricos à outra para continuar a risoleitura. Aí começa a busca de compreensão do que está sendo risolido. Se não, o sorrisoleitor iniciará outra captação em outro contexto, uma vez que a inquietação é filha da graça. Quando o sorrisoleitor sente acionados ambos os músculos, seus ou do outro com quem interage, estão instalados o interesse – primeiro passo para a continuidade dos processos de aprendizagem e desaprendizagem, de construção da amizade, da negociação — e o sorriso correspondente. Foi assim pensando que pude cunhar a risoleitura e seus derivados: o verbo sorrisoler, o sorrisoleitor e o objetivo da leitura, o risolido. Do mesmo modo, o verbo lerir, a leiturisa e o que vier como parente disso. As emoções saudáveis e não saudáveis estariam espelhadas no sorrisoler e no lerir, simultaneamente.
Através do diálogo, do debate, de monólogos bem estruturados e de outras formas de compreensão em que esteja presente a graciência hospedeira (a consciência que hospeda o desejo de devolução da graça, hospedeira), o vírus do sorriso se multiplicará e contaminará qualquer software, qualquer cérebro. Este arremedo de ensaio, este balbuciar, pode vir a ser elemento que contribui para uma fórmula competitiva de evolução da graciência, para que possamos influenciar e difundir o gozo dos benefícios leitura. A época em que vivemos exige um acordar, a cada minuto, com febre-de-graça, sem direito a sedativo. Seja em criança, adolescente, adulto, mulher grávida ou em velho-coró. Quanto mais alta, mais semelhante ao Outro. Sorriamos, portanto!
DO APRENDIZADO CONTINUADO
Este escrito é resultado de um pensar por mim mesmo, segundo a máxima do esclarecimento. Agora, é momento de colocar-me em pensamento no lugar de quem me der o privilégio de emendar-me, remedar-me ou remendar-me (máxima da mentalidade alargada) — tempo de espera, de querer risoler o que o Outro risescreveu e risexibiu —. Promovo, assim, o nascimento de uma equipe constelar, que combate as equipes sistêmicas em que o saber gira em torno de um só. Depois, virá meu acordo, minha convicção, comigo mesmo (máxima da reflexão — tempo de risoreescrever e risexibir.

*) Administrador de Empresa -F.C.A./ UNA-1971, ex- discípulo do SID-APA e Analista de R.H. da COPASA MG.

(**)SID-APA -Serviço Integrado de Desenvolvimento em Antropologia, Sociologia e Psicologia Aplicada.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 38Exibido 2315 vezesFale com o autor