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Cartas-->discurso -- 28/03/2002 - 12:01 (maria da graça almeida) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Discurso



Ah! Padre Oscar,

que pena, não o ouço mais.

O tempo é tão voraz

e anda depressa demais.



Na linguagem, um doutor!

“Toda vida e mais seis meses”...

ralhava comigo, às vezes,

o dileto professor.



Lembro-me bem da batina

puída junto a bainha,

revelando quão era antigo

do sacerdócio o ofício.



Tinha na cor amarela,

a ponta dos dedos tingidas.

Batia nos vãos da janela

as cinzas mais distraídas.



Dói-me a saudade das aulas,

que fluíam de tal maneira

em sua eloqüente fala

feito mera brincadeira.



Sinto que do seu discurso

não há registro nenhum,

pois, modernos, os recursos

ainda não eram comuns.



Fragmentos da oratória

só ficaram na memória

de quem como bom ouvinte

partilhou daquela história.



Conta um anjo a uma ovelha,

que no antigo gestual

Oscar curva a sobrancelha,

sorve o ar, franze o nariz

e de um modo natural

diz na língua mãe raiz!


maria da graça almeida















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