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Artigos-->Andreas Gryphius -- 18/12/2004 - 22:18 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Veja mais==>>>História da Literatura do Médio Alto Alemão

































Andreas Gryphius *02.10.1616, GLOGAU — † 16.07.1664, GLOGAU.

Poeta lírico e dramaturgo

Andreas Gryphius, autor do romance „Grimmelshausen“, é o poeta lírico e dramaturgo mais conhecido do barroco alemão. Filho de um pastor que faleceu ainda jovem, durante a Guerra dos Trinta Anos, Gryphius cresceu na cidade silesiana de Glogau. Apesar dos tumultos da guerra, ele completou a escola secundária protestante e pôde dedicar-se a estudos jurídicos, médicos e geográficos na universidade de Leiden. Nos idos de 1650, Gryphius era ativo consultor jurídico do parlamento em Glogau.

Em 1637, o poeta lírico Gryphius já publicava seu famoso Lissaer Sonnetes, com a idade de 21 anos. Constituído de 31 sonetos, uma parte religiosa e outra profana, como ardoroso luterano, Gryphius começa o poema com seus sonetos cristãos. No primeiro soneto, „A DEUS, o Espírito Sagrado“, o jovem poeta suplica - como na invocação das musas de epopéias mais antigas - por inspiração e ajuda para ter sucesso no trabalho poético. Um significado especial entra no Lissaer Sonneten, assim como em toda a obra de Gryphius, o Vanitas-Motiv. Este expressa a convicção da invalidez do mundo, e da vanidade de toda a humanidade, que somente pode se consolar por meio da firme manutenção da fé cristã. Um dos textos mais conhecidos é o que já constava do Lissaer Sonneten; mais tarde, ele aparece revisado muitas vezes no poema VANITAS; VANITATUM, ET OMNIA VANITAS.

Sua última estrofe é „Tudo é simplesmente em vão":

Oh, o que é tudo isso, que consideramos delicioso,

como maligna trivialidade, como palha,



cinza e vento?

Um prado florido /

que não se acha mais?

Unido ao eterno

nenhum homem ainda quis ser considerado.!", S. 268,

Em 1639, depois do Lissaer Sonnetens, seguem-se Sonetos - Domingos e Feriados, e a produção de uma coletânea, contendo odes e sátiras. Sonetos de Gryphius provocam impacto pelo domínio soberano desta forma rígida de poema - e pela obra de Opitz, exigência popular entre os alexandrinos. Tendo oportunidade de liderar um pensamento antitético, uniu-se Gryphius a um rico quadro de coerência na organização do idioma. Poemas de Gryphius" não perderam sua força: seu famoso soneto Separação da Terra Natal, no qual ele explorou o tema das destruições da Guerra dos Trinta Anos, - foi secularizado e atualizado através dos tempos como poema contra a guerra.

Como dramaturgo, Gryphius justifica a arte dramática alemã do barroco ("Silesian Kunstdrama"). Entre 1646 e 1647, criou sua primeira tragédia “Leo Armenius“, ou „Príncipe Assassino“, com o tema central do mártir e tiranicida que supera todas as suas tragédias. Leo Armenius, como todo drama envolvendo soberanos, amolda a convicção de que não era permitido se rebelar contra um soberano tirânico, e que os antagonismos políticos e sociais não podem ser resolvidos desse modo. Leo Armenius mostra todas as características essenciais das tragédias barrocas: a peça consiste de cinco " tratados " (atos), subdivididos em "entradas" (cenas). Escrito em alexandrinos, coros enfileirados adotam a função do coro antigo, compondo o evento - freqüentemente em forma de alegorias - junto ou um comentário disso. Como Leo Armenius, as outras tragédias de Gryphius" como Catharina da Geórgia ou Valorosa Constância, lançado entre 1647 e 1650.

„Majestade Assassinada“ ou Carolus Stuardus, (lançado entre 1649/50), e a Avó do Estudante de Direito, ou o „Agonizante Aemilius Paulus Papinianus“ (1657-1659), hoje dificilmente em cartaz.

Atos históricos menos importantes são as comédias de Gryphius influenciadas pela „commedia dell"arte“, tais como as sátiras Horribilicribrifax, Teutsch, Amantes de Wehlende, (lançados entre 1647 e 1650), e sua mais conhecida comédia, originou aquele "Schimpff-Spiel " Absurda Comica", ou Sr. Peter Sequentz (1658), cuja autoria é duvidosa.

























Andreas Gryphius: VANITAS; VANITATUM, ET OMNIA VANITAS, tudo é totalmente em vão, em: A idade do barroco, hg. v. A. Schöne, München 1988.



Escritos importantes:

Lissaer Sonnete (1637)

Son- undt Feyrtags-Sonnete (1639)

Leo Armenius, ou Fürsten-Mord (1650),

Großmütiger Rechts-Gelehrter, oder sterbender Aemilius Paulus Papinianus (1659)

Literatura secundária:

G. Kaiser (Hg.): Die Dramen des Andreas Gryphius, Stuttgart 1968.

W. Mauser: Dichtung, Religion und Gesellschaft im 17. Jahrhundert. Die Sonette des Andreas Gryphius, München 1976.

A. Schöne: Emblematik und Drama im Zeitalter des Barock, München 1964.

















Para onde você olha, você vê somente vanidade chã

O que hoje é edificado, amanhã é demolido

Onde agora é cidade, um prado será.

Nele um pequeno pastor brincará com o rebanho







Magníficas flores que agora resplandecem, / pisoteadas em breve serão

O que tanto pulsa e resiste, / é cinza e ossos amanhã



No Nada o eterno reina, nada palpita, não há nenhuma pedra de mármore





A riqueza nos sorri agora, logo trovejarão as dificuldades



O feito mais glorioso será como o sonho esquecido



Deve, então, o correr do tempo deixar a humanidade sobreviver?





Oh, o que é tudo isso, que consideramos delicioso,



como maligna trivialidade, como sombra, pó e vento



como um campo florido que não mais achar-se-á



Unido ao eterno nenhum homem ainda quis ser considerado.



Transitoriedade = Vanitas-Motiv

A morte é ubíqua

A felicidade não tem nenhuma constância.

Toda paixão por abundância, poder, sucesso, riqueza, amor e prazer é insensata.







Uma morte

Marie Luise Kaschnitz (1901-1974)

Se alguém planejasse não mais usar a palavra morte, teria, também, que excluir outras que dela derivam, ligadas à mortalidade humana, ou à mortalidade da Natureza. Ele poderia escrever um livro completo sem mortes, sem medo agônico, sem perda de mortos que, naturalmente, não deveria acontecer, tão pouco cemitérios, casas agonizantes, armas mortais, acidentes fatais de carros, assassinato. Não seria fácil para tal escriba: a cada momento, deveria estar atento para a ordem em que algo, que se moveu furtivamente, extermina-se novamente; o pôr-do-sol seria perigoso; um adeus de repente, o vôo lento da folha marrom que cai. Assustar-lhe-ia ver a folha marrom removida pelo vento. Somente dias de lua crescente, apenas crianças e gente jovem, somente passos rápidos, esperança e futuro, um belo livro, um livro paradisíaco.

De: Marie Luise Kaschnitz, fique parado lá, Frankfurt/M.: editoras de Suhrkamp, 6. Aufl. 1981 (S.21)





Andreas Gryphius



*02.10.1616,Glogau - † 16.07.1664, Glogau

Lyriker und Dramatiker

Andreas Gryphius ist neben dem Roman-Autor Grimmelshausen der bekannteste Lyriker und Dramatiker des deutschen Barock. Als Sohn eines früh verstorbenen protestantischen Geistlichen wuchs Gryphius während des Dreißigjährigen Krieges im schlesischen Glogau auf. Trotz der Kriegswirren absolvierte er das (evangelische) Gymnasium und konnte an der Universität Leiden ausgedehnte juristische, medizinische und geographische Studien betreiben. Ab 1650 war Gryphius als Rechtsberater der Landstände in Glogau tätig.

Der Lyriker Gryphius veröffentlichte bereits 1637, im Alter von 21 Jahren, seine berühmten Lissaer Sonnete. Die 31 Sonette sind in einen geistlichen und einen weltlichen Teil angeordnet, wobei Gryphius als strenggläubiger Lutheraner mit den christlichen Sonetten beginnt. Im ersten Sonett An GOTT den Heiligen Geist bittet der junge Dichter - ähnlich dem Musenanruf antiker Epen - um Erleuchtung und Beistand für das Gelingen des poetischen Werkes. Eine besondere Bedeutung kommt in den Lissaer Sonneten wie im Gesamtwerk Gryphius" dem Vanitas-Motiv zu: Es spricht die Überzeugung von der Nichtigkeit der Welt und Vergeblichkeit allen menschlichen Strebens aus, der gegenüber allein der christliche Glaube Trost bereit halte. Einer der bekanntesten Texte ist das bereits in den Lissaer Sonneten enthaltene, später mehrfach überarbeitete Gedicht VANITAS; VANITATUM, ET OMNIA VANITAS. Es ist alles gantz eytel, dessen letzte Strophe lautet:

"Ach! Was ist alles diß /

was wir vor köstlich achten!

Alß schlechte Nichtigkeit? als hew /

staub /

asch vnnd wind?

Als eine Wiesenblum /

die man nicht widerfind.

Noch will /

was ewig ist /

kein einig Mensch betrachten!" (S. 268)

Den Lissaer Sonneten folgen 1639 die Son- undt Feyrtags-Sonnete, sowie weitere Sammelausgaben, in denen auch Oden und Epigramme enthalten sind. Gryphius" Sonette beziehen ihre Wirkung aus seiner souveränen Beherrschung dieser strengen Gedichtform und des von Opitz geforderten Versmaßes des Alexandriners. Ihre Möglichkeiten einer antithetischen Gedankenführung verbindet Gryphius mit einer bildreichen, auf Verständlichkeit ausgerichteten Sprache. Gryphius" Gedichte haben ihre Wirkkraft nicht verloren: sein berühmtes Sonett Threnen des Vatterlandes, in dem er die Zerstörungen des Dreißigjährigen Krieges thematisiert ist - säkularisiert und aktualisiert - immer wieder als Anti-Kriegsgedicht gelesen worden.

Als Dramatiker begründet Gryphius das deutschsprachige Kunstdrama des Barock ("schlesisches Kunstdrama").

1646/47 entsteht sein erstes Trauerspiel Leo Armenius, oder Fürsten-Mord, mit dem zentralen Thema des Märtyrer- und Tyrannenmordes, das sich durch all seine Trauerspiele zieht. Inhaltlich ist Leo Armenius, wie alle weiteren Herrscherdramen, von der Überzeugung geprägt, daß es nicht erlaubt sei, gegen einen tyrannischen Herrscher aufzubegehren, da sich die politischen und sozialen Gegensätze im Diesseits nicht lösen lassen. Leo Armenius weist alle wesentlichen Merkmale der Barocktragödien auf: das Stück besteht aus fünf "Abhandlungen" (Akten), die in "Eingänge" (Szenen) unterteilt sind. Es ist in Alexandrinern verfaßt, chorische "Reyen", die die Funktion des antiken Chors übernehmen, fassen das Geschehen - oft in Form von Allegorien - zusammen oder kommentieren es. Wie Leo Armenius sind auch die anderen Trauerspiele Gryphius" wie Catharina von Georgien. Oder bewehrete Beständigkeit (entstanden 1647-1650), Ermordete Majestät. Oder Carolus Stuardus (entstanden 1649/50) und Großmütiger Rechts-Gelehrter, oder sterbender Aemilius Paulus Papinianus (entstanden 1657-1659) heute kaum noch bühnentauglich.

Wirkungsgeschichtlich weniger bedeutend sind Gryphius" Komödien, wie das von der commedia dell"arte beeinflußte satirische "Scherzspiel" Horribilicribrifax. Teutsch. Wehlende Liebhaber (entstanden 1647-1650) und sein bekanntestes Lustspiel, das "Schimpff-Spiel" Absurda Comica. Oder Herr Peter Sequentz (1658), dessen Autorschaft jedoch nicht gesichert ist.

©TvH

Andreas Gryphius: VANITAS; VANITATUM, ET OMNIA VANITAS, Es ist alles gantz eytel, in: Das Zeitalter des Barock, hg. v. A. Schöne, München 1988.

Wichtige Schriften:

Lissaer Sonnete (1637)

Son- undt Feyrtags-Sonnete (1639)

Leo Armenius, oder Fürsten-Mord (1650)

Großmütiger Rechts-Gelehrter, oder sterbender Aemilius Paulus Papinianus (1659)

Sekundärliteratur:

G. Kaiser (Hg.): Die Dramen des Andreas Gryphius, Stuttgart 1968.

W. Mauser: Dichtung, Religion und Gesellschaft im 17. Jahrhundert. Die Sonette des Andreas Gryphius, München 1976.

A. Schöne: Emblematik und Drama im Zeitalter des Barock, München 1964.















Du siehst, wohin du siehst, nur eitelkeit auf erden



Was dieser heute baut, reißt jener morgen ein

Wo ietzundt städte stehn, wird eine Wiese seyn

Auf der ein schäfers kind wird spielen mit den herden





Was jetzt prächtig blüte, / soll bald zutreten werden



Was jetzt so pocht und trotzt , / ist morgen Asche und bein



Nichts ist, das ewig sey, kein ertz, kein marmorstein







Jetzt lacht das glück uns an, bald donnern die beschwerden



Der hohen taten ruhm muß wie ein traum vergehn.



Soll denn das spiel der zeit, der leichte mensch bestehn





Ach, was ist alles diß, was wir vor köstlich achten,



Als schlechte nichtigkeit, als schatten, staub und Wind,



Als eine wiesen blum, die man nicht wieder findet!



Noch wil, was ewig ist, kein einig mensch betrachten.



Vergänglichkeit = Vanitas-Motiv

Tod ist allgegenwärtig

Freuden des Lebens haben keinen Bestand

Alles Streben nach Glück, Macht, Erfolg, Reichtum, Liebe und Lust ist sinnlos.





Ein Tod

Marie Luise Kaschnitz (1901-1974)



Wenn einer sich vornähme, das Wort Tod nicht mehr zu benützen, auch kein anderes, das mit dem Tod zusammenhängt, mit dem Menschentod oder mit dem Sterben der Natur. Ein ganzes Buch würde er schreiben, ein Buch ohne Tode, ohne Angst vor dem Sterben, ohne Vermissen der Toten, die natürlich auch nicht vorkommen dürften ebenso wenig wie Friedhöfe, sterbende Häuser, tödliche Waffen, Autounfälle, Mord. Es hätte es nicht leicht, dieser Schreibende, jeden Augenblick müsst er sich zur Ordnung rufen, etwas, das sich eingeschlichen hat, wieder austilgen, schon der Sonnenuntergang wäre gefährlich, schon ein Abschied, und das braune Blatt, das herabweht, erschrocken streicht er das braune Blatt. Nur wachsende Tage, nur Kinder und junge Leute, nur rasche Schritte, Hoffnung und Zukunft, ein schönes Buch, ein paradiesisches Buch.

(aus: Marie Luise Kaschnitz, Steht noch dahin, Frankfurt/M.: Suhrkamp Verlage, 6. Aufl. 1981, S.21)



















































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