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Artigos-->A FERA -- 05/03/2005 - 16:14 (José Ronald Cavalcante Soares) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Foram chocantes as cenas, realmente, mostrando uma violência inexplicável, principalmente porque o agente, aquele que ceifou a vida do segurança despreparado, por ironia do destino, deveria ser, justamente, o aplicador da norma, o sereno intérprete da lei.

É claro, a sociedade estupefacta, comentou o acontecimento lamentável sob todos os pontos de vista. Já existe uma predisposição para com os juízes do Brasil, um trabalho de sapa realizado diuturnamente sabe Deus com que propósito, de solapar a imagem da nossa Justiça, adjetivada de lenta, corrompida, parcial, corporativa, a pçopnto de se criar um conselho destinado a regular a conduta dos juízes, adminstrar a sua independência, vigiar os seus passos e, de repente, um caso desses, transmitido para todo o Brasil em horário nobre, mostrando um homem desarvorado, praticando um crime bárbaro, desnecessário, inteiramente desnecessário, se é que a gente pode conceber um crime necessário!

Pensei imediatamente no filme "Um dia de cão", aqueles flashes diabólicos a perpassarem na mente do homem comum, pacato, pressionado pelo tráfego,. pelo calor, pela azáfama da vida, pelos lances de família, aqueles lances dramáticos que se escondem nas alcovas, na intimidade dos lares e que a gente, inconscientemente, leva para as atividades externas, para o trabalho, para a vida diária.

Que demônios poderosos e zombeteiros fizeram o juiz puxar o gatilho daquele jeito, pelas costas do homem rendido e deitado, implorando misericórdia?

Que maneira trágica de terminar um domingo numa ainda pacata cidade do interior?

Que hora infeliz para encerrar uma carreira e acabar com a vida de um jovem que tanto exultara por ter conseguido o emprego?

E o resto é silêncio, pois nada pode ser dito que não sobre, que não fique com sabor de fruta estragada, de moeda falsa, de coisa fora de lugar.

Peço a Deus que nos livre das tentações e que jamais permita que os antepassados trogloditas rujam dentro do nosso peito, soltando a fera que dormita na alma de cada um de nós...
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